A Transporta tem vindo a modernizar toda a sua operação em Portugal, nos últimos anos, num processo que continuará em 2014.
Pelo seu volume de serviço, com quase 10.000 envios diários, assume-se como a maior empresa nacional ao nível do transporte fraccionado de mercadorias.
A sua operação é dinamizada pelos seis centros de distribuição, pelas três plataformas de “cross-Docking”, pelos 450 trabalhadores e pela sua presença verdadeiramente nacional operando também na ilhas.
Está presente na distribuição de produtos para sectores tão distintos com a banca e seguros, cosmética, farmácia e saúde, informática, têxtil e também no sector automóvel, entre outros.
A sua frota já foi maior, mas atualmente opera com 250 veículos, praticamente toda ela constituída por veículos comerciais ligeiros, de diferentes dimensões e tipologias de carga.
Enquanto em 2011 cerca de 40% da frota pertencia à própria Transporta (a restante era subcontratada), atualmente mais de 90% é subcontratada.
“A tendência é para aumentar a frota subcontratada”, afirma Sousa Antunes, responsável de marketing e vendas da Transporta. “Assumimos que sabemos trabalhar muito bem a componente logística e a mecânica organizacional da distribuição, mas não somos nem queremos ser uma empresa que faz gestão de frotas. Por isso estamos até a reforçar a aposta na subcontratação”.
Apesar desta estratégia, a Transporta criou condições para apoiar os subcontratados, dinamizando acordos com outras empresas e garantindo condições especiais na aquisição de veículos, na compra de pneus e também de serviços de manutenção e reparação.
O fecho das duas oficinas e dos três postos de abastecimento que detinha são um claro indicador que o caminho da política de frota é outro. Os cerca de 20 a 25 veículos que ainda mantém servem apenas para dar algum suporte em casos muito particulares, como entregas urgentes ou simplesmente para colmatar alguma possível falha no serviço de um subcontratado.
A experiência que os diversos responsáveis pela gestão da Transporta detêm do negocio da distribuição leva-os a considerar que “gerir frota e estruturas próprias que não tenham a ver com o negocio diretamente devem ser deixadas para quem as sabe gerir”, reforça Sousa Antunes.
Outro dado reforça a aposta que a Transporta tem feito na subcontratação. “Quando os veículos pertencem aos subcontratados existe um cuidado redobrado quer na manutenção da viatura quer na qualidade da prestação de serviço”, assegura o responsável, que acrescenta ainda que a qualidade do serviço de entrega é muito melhor com a subcontratação de frota.
O limite para a Transporta serão as 12 viaturas próprias a nível nacional, que dinamizarão o serviço de soluções à medida (serviços especiais), sendo que a tipologia de toda frota está cada vez mais orientada para veículos comerciais ligeiros até 2.500 Kg, existindo ainda um percentual mínimo até 3.500 Kg com plataforma elevatória.