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O Volkswagen e-Golf, a primeira grande aposta do construtor no mercado de elétricos, pode trazer uma diferença entre a forma de olhar para o elétrico que existe na Volkswagen e noutras marcas. Nesta marca, a propulsão elétrica é mais uma alternativa que o cliente tem para o modelo de que já gosta. 

A preocupação da marca não é a tanto a novidade tecnológica, como as opções que os clientes têm em cada modelo. Daí a escolha pelo Golf, o modelo mais icónico do construtor, com 30 milhões de vendas por toda a Europa.

“O desafio é para nós maior”, disse um responsável da marca, “porque temos que ter um produto ao alcance dos consumidores”.

E então entra com vários grupos de viaturas. A Volkswagen vai ter, no Golf, um elétrico puro, um híbrido – o GTE – e viaturas para distâncias longas – os actuais com motores de combustão, incluindo a versão a gás natural.e-GOLF 02

Embora com tecnologias diferentes, a Volkswagem quer incorporar estes três veículos utilizando uma plataforma modular. O objectivo é que a mesma fábrica consiga construir qualquer um destes carros na mesma linha de montagem e aproveitando a mesma base. E, da mesma forma, utilizar as fábricas que já tem. 

O Volkswagen e-Golf vai ser lançado no mercado nacional em Junho, com um preço aproximado de 38 mil euros. O consumo de energia elétrica para cada 100 km ficará por 1,9 euros. Este modelo consegue uma aceleração dos 0-100 km em 10,4 segundos e uma velocidade máxima de 140 km/h. 

A autonomia é de 190 quilómetros. Mas para distâncias maiores, a marca tem uma parceria com a Europcar para utilização de uma viatura de combustão durante 30 dias, nos primeiros três anos.

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