A Siemens tem mantido o número de viaturas em frota estável, mas a preocupação com os custos não desaparece.
Recorrendo apenas ao aluguer operacional para a aquisição e gestão das suas viaturas, atualmente esse serviço é prestado apenas por uma gestora: a Leaseplan, que tem um implante na empresa para auxiliar na gestão operacional.
Mas a Siemens não para de olhar para os custos com as suas viaturas. Por isso, este ano, vai deixar de ter um fornecedor único para aluguer operacional e abrir lugar para mais um operador, a ALD Automotive.
A Siemens portuguesa está incluída no processo de compra internacional, do qual beneficia. Para as aquisições de viaturas, a Siemens AG (Alemanha) organiza um grande tender, num processo que dura cerca de cinco meses. A primeira fase é de recolha de dados e pode demorar três meses. Segue-se a fase de negociação com as marcas e depois acontece um leilão electrónico.
No entanto, acontecem também algumas negociações locais.
Embora respeite um processo comum a empresas desta dimensão, a gestão de frota é encarada como um equilíbrio entre três partes: a política da empresa, o condutor e o fornecedor de aluguer operacional.
“A gestão de frota é um trinómio”, diz Luís Preto, gestor de frota na Siemens, entrevistado no n.º 20 da edição impressa de Março da Fleet Magazine. “Este trinómio tem que estar balanceado para que as medidas definidas pela gestão de frota sejam seguidas pelos colaboradores. Mas, para definirmos determinadas regras, temos que pensar na satisfação dos condutores e na operação da empresa de aluguer operacional. Temos que olhar para o fornecedor, temos que olhar para os nossos custos, as nossas regras, a satisfação dos condutores… Este balanceamento é difícil de gerir e é o que torna a gestão de frota aliciante”.
Com 400 viaturas para gerir, número que se tem mantido estável nos últimos anos, o equilíbrio entre estas três partes implica muitos factores.
Leia a entrevista completa no n.º 20 da edição impressa de Março da Fleet Magazine