Obrigar os fabricantes de automóveis a substituir as atuais baterias de chumbo por novos sistemas baseados em tecnologia de lítio, níquel e sódio teria impactos significativos sobre os custos desta indústria.
Apesar dos efeitos positivos sobre as metas de eficiência de combustível e sobre a redução das emissões de CO2 que a substituição por novas acarretaria, este estudo conclui que as baterias à base de chumbo deverão continuar a ser as mais populares nos próximos anos. As razões estão na excelente capacidade de arranque a frio, durabilidade e baixo custo baixo custo.
São as conclusões de um estudo efetuado pela EUROBAT, representante da indústria europeia de baterias automóveis, em conjunto com a Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), as associações de fabricantes de automóveis do Japão (JAMA) e da Coreia do Sul (KAMA).
Contudo, a procura das novas baterias para automóveis baseados em lítio, níquel e sódio irá continuar a crescer com o aumento da penetração de veículos híbridos e elétricos. Face ao chumbo, a tecnologia de níquel-cádmio e de iões de lítio oferece a vantagem de uma recarga rápida, possui bom desempenho na descarga e uma vida mais longa.
O relatório do estudo deixa ainda claro que a transição para outros tipos de baterias significará tempos e custos de desenvolvimento mais elevados para os novos modelos.
Por conseguinte, os fabricantes de automóveis necessitam de flexibilidade para escolher as baterias mais adequadas do ponto de vista técnico e económico que resulte na desejada otimização da eficiência de combustível adaptada a cada tipo de veículo.