A edição de Junho da Fleet Magazine faz um balanço dos assuntos mais importantes debatidos no âmbito da quarta edição da World Shopper Conference, o projeto anual organizado por Ricardo Oliveira.
A importância de saber estar presente num mercado tão global quanto é o da internet, de ser (re)conhecido e de estar presente nos locais certos e com as ferramentas adequadas, foram temas debatidos nesta conferência.
Estarão as empresas portuguesas preparadas para esta nova realidade? Ou apenas a desperdiçar oportunidades de negócio? As suas páginas na internet refletem as novas tendências de “e-commerce” e encaminham o potencial cliente na direção adequada? Será que contêm as ferramentas certas para “prender” o utilizador que as visita e oferecer-lhe a informação que necessita, de uma forma expedita, independentemente da hora em que as visita?
As novas tecnologias estão a obrigar todas as marcas, incluindo automóveis, a repensar estratégias de negócio e a estabelecerem uma nova abordagem do mercado. Porque a internet dá ao potencial cliente (quase) toda a informação que ele necessita ainda antes de chegar à concessão de venda, enquanto a mobilidade do acesso à rede permite-lhe consultar a oferta da concorrência, inclusive durante o decorrer do negócio.
Novos tempos, nova 
atitude
Por causa de tudo isto, será que a internet complementa o trabalho da concessão de venda ou está a substituir o papel dos vendedores? Ou completam-se?
Ou será que a confiança e a empatia resultantes de um contacto direto entre vendedor e cliente continuam a ser os fatores mais valorizados?
Em 2006, 68% dos potenciais clientes já recorriam à internet quando procuravam um novo carro. Em 2013 já são 95% os que o fazem. Por isso, segundo Ricardo Oliveira, saber onde andam esses potenciais clientes e encaminhá-los na direção certa, com recurso às novas ferramentas que o mundo digital já permite, deverá ser o primeiro passo que as marcas devem dar.
Só que, segundo o organizador do World Shopper Conference, os portais internet da maioria das vendedoras de automóveis ainda não sabem “vender” o seu produto.
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