carros europa_fleet_magazine_pt_thumb307_Em 2013 foram concedidos 321,7 mil milhões de euros em novos créditos no espaço europeu, o que representa um aumento de 1,5 por cento face a 2012.

Os dados recolhidos demonstram que esse crescimento esteve relacionado com o mercado de financiamento automóvel, com especial destaque para o crescimento do financiamento dos veículos particulares.

O negócio do financiamento automóvel apresentou resultados positivos em 2013, com a área das novas viaturas a crescer 10,2 por cento e os carros usados 9,8 por cento. Os outros veículos (caravanas, motos, etc) apresentaram um pequeno decréscimo de -0,7 por cento.

Na categoria de crédito ao consumo, o crédito pessoal representou cerca de 25 por cento do novo crédito e o crédito revolving apenas um terço.

Ambas as categorias apresentaram descidas em 2012. Mas uma área onde não se verificou declínio no novo negócio foi nos pontos de venda não automóveis, com um ligeiro crescimento de 1,5 por cento em 2012.

Os dados da EUROFINAS – European Federation of Finance House Associations integram indicadores obtidos nos mercados da Bélgica, República Checa, Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Lituânia, Marrocos, Holanda, Noruega, Portugal, Roménia, Suécia, Reino Unido.

Os valores de 2013 mostram uma melhoria das condições do mercado, tendo os crescimentos se verificado na maioria dos países. Os mercados do Norte da Europa apresentaram melhores performances no novo crédito concedido, com taxas de crescimento superiores a 10 por cento. Os países do Mediterrâneo (com exceção para Espanha) apresentaram descidas nos novos negócios.

Valentino Ghelli, presidente da EUROFINAS, referiu que “os resultados de 2013 refletem a melhoria da situação económica. Assistimos a um aumento gradual da procura interna que nos parece mais estável do que as melhorias verificadas em 2011. Para 2014, a Comissão Europeia prevê um aumento do consumo privado na UE e Zona Euro, tornando-se mais visível em 2015 com o declínio do desemprego e o aumento gradual dos salários. Isto significa que as instituições de crédito ao consumo irão enfrentar um ambiente de negócio mais otimista este ano, já que a recuperação económica na Europa, finalmente, começa a ganhar ritmo”.