Cerca de um terço dos particulares e metade das empresas consideram a possibilidade de adquirirem um veículo elétrico nos próximos dois a três anos, é o que revela um estudo realizado pela consultora Accenture para a Associação Portuguesa de Energia (APE), subordinado ao tema “A Energia em Portugal: Perspetiva de quem a utiliza”.
No entanto, mostra o mesmo trabalho, apenas cerca de um terço (33 por cento) dos compradores particulares “está disponível para pagar mais, desde que o acréscimo seja inferior a 5 por cento”.
Já 34 por cento destes consumidores afirmam categoricamente que não tencionam fazê-lo.
Mais de 70% dos portugueses identificam como principais vantagens do veículo elétrico “o menor impacto ambiental e a poupança.” Seguem-se aspetos como a condução silenciosa e os menos custos de manutenção. Persistem dúvidas quanto à “autonomia, tempos e locais de recarga” bem como quanto ao “espaço e peso das baterias”.
No que se refere às empresas, estas destacam, como razões de aquisição, “preocupações ambientais” (CO2 e ruído), bem como a poupança financeira resultante dos menores custos de utilização e manutenção. A pouca autonomia e os tempos de recarga das baterias são identificados como as principais desvantagens.
A maioria das empresas analisadas (52 por cento) neste estudo pondera a aquisição de um veículo elétrico apenas daqui a dois ou três anos. Embora só se mostrem dispostas a fazê-lo, se o acréscimo de preço representar apenas até 5 por cento mais de custo (68,5 por cento).