FROTA CTT

Tornar a frota cada vez menos poluente não descurou a sua operacionalidade, um fator crítico para o sucesso da empresa postal mais antiga do país

Em 2014, os CTT anunciaram um investimento de 5 milhões de euros no reforço da sua frota de distribuição.

O compromisso é reduzirem a sua pegada ambiental em mais de 1000 toneladas de CO2 e, durante todo o tempo previsto de utilização das novas viaturas, poupar 426 mil litros de combustíveis fósseis.

Atualmente, dos mais de 3 mil veículos de diferentes tipologias e uma idade média pouco superior a 3 anos, o parque já integra 257 veículos sem emissões CO2: 244 modelos de 2 rodas, 3 viaturas com 3 rodas e ainda 10 ligeiros de mercadorias 100% elétricos adquiridos no âmbito do “FR-EVUE”, um projeto financiado pela comunidade europeia de apoio a frotas sustentáveis.

Todas permanentemente aptas para percorrerem mais de 66 milhões de quilómetros por ano.
João Manuel Pedro é o responsável central de toda a frota dos CTT.

Um percurso profissional de quase 20 anos na empresa postal, e o exercício de funções em departamentos internos destinados a avaliar a qualidade do serviço, ajudaram-no a perceber que, se por um lado é vital assegurar a entrega atempada e nas melhores condições de todo o tipo de correspondência, por outro, também é necessário garantir que os condutores das viaturas o possam fazer nas melhores condições de conforto e segurança.

Contudo, a consciência da importância que tem dispor de viaturas sempre operacionais e nas melhores condições, uma vez que delas depende a atividade da empresa postal, o índice de satisfação dos clientes e a própria imagem da companhia, confere-lhe autoridade para exigir um retorno consciente por parte dos seus utilizadores:

”Parte significativa da nossa frota é operacional, destinada à distribuição de correio geral, correio expresso e encomendas das mais variadas formas e pesos. Daí que a operacionalidade e disponibilidade dos veículos seja um fator de elevada criticidade. Para isto também contribui a utilização segura, ecológica e responsável das viaturas, daí que em parte da frota afeta a trabalhadores específicos impere a responsabilização direta pelos custos de reparação/recuperação dos danos considerados como ‘não aceitáveis’”, esclarece João Manuel Pedro.

Metodologias de gestão e financiamento

A estrutura orgânica de distribuição, o crescimento em volumetria, quantidade e espécie de objetos transportados são alguns dos fatores que fazem variar o número e o tipo de viaturas do parque automóvel dos CTT.

Desde veículos pesados que fazem a ligação entre os 3 grandes eixos de distribuição, a uma frota mais ligeira de média e curta distância, para encaminhar a correspondência para cada centro postal e, na reta final do processo, até ao destinatário da mesma.

Os métodos principais de contratação são a locação operacional, geralmente por 48 meses, dos ligeiros de passageiros e de mercadorias, e a aquisição direta de pesados e motociclos.

A contratação de veículos em regime de locação operacional é efetuada através de empresas gestoras, mediante concursos lançados para o efeito, e a renovação é agrupada em lotes subdivididos de acordo com o respetivo tipo de veículos/serviço.

Do caderno de encargos dos veículos ligeiros de mercadorias consta sempre a caixa de carga revestida em contraplacado marítimo, barras metálicas de proteção nas janelas da caixa de carga e extintores.

Nos ligeiros de passageiros é exigida a presença de elementos essenciais de segurança, nomeadamente ABS, controlo de tração e faróis de nevoeiro, por exemplo.

FROTA CTT10% dos veículos de distribuição já são 100% elétricos

Composição frota CTT

3.322 Veículos:

– 1189 motociclos

– 242 velocípedes

– 561 ligeiros de passageiros

– 1572 ligeiros de mercadorias

– 195 modelos pesados