Os prestadores de serviços telemáticos enfrentam novos desafios: algumas marcas estão a oferecer soluções mais ou menos sofisticadas de controlo de frota, há cada vez mais carros elétricos e a condução autónoma é uma realidade cada vez mais próxima.

O grupo PSA é apenas o exemplo de um construtor automóvel que já disponibiliza em alguns dos seus modelos sistemas próprios de monotorização da viatura, com recolha de dados, sugestões de rota e condução eficiente, aplicações que podem servir para facilitar a tarefa de gestão de frota de uma empresa.

Podem estas funcionalidades substituir os serviços fornecidos por empresas como a Frotcom, cujo modelo de negócio assenta precisamente no fornecimento de soluções de controlo e gestão de viaturas profissionais? E que desafios colocam a mobilidade elétrica e os carros com condução autónoma, um cenário que está cada vez mais próximo e que é, aparentemente, mais controlável e menos sujeito ao imprevisto?

Valério Marques, CEO da Frotcom Internacional responde a esta e outras questões:

“Efetivamente, cada vez mais veículos – sobretudo os pesados de mercadorias – têm como opção de fábrica equipamentos de transmissão de dados de GPS e de diagnóstico das viaturas. No entanto, a globalidade dos serviços disponibilizados pelo sistema de gestão de frotas Frotcom excede em muito as características mais simples dos serviços normalmente disponibilizados de fábrica.

Por exemplo, o Frotcom dispõe de módulos focados na gestão profissional de frotas, tais como gestão de custos, gestão de combustível e de comunicações com os motoristas, entre outros, que não existem nos sistemas mais simples instalados de origem, essencialmente orientados para localização, diagnóstico e, em alguns casos, condução eficiente.

Ao adotarem a solução monomarca proposta pelo fabricante automóvel, o cliente fica também, de alguma forma, “refém” dessa marca. E isso retira-lhe alguma capacidade negocial no momento de adquirir novas viaturas, enquanto a aposta no Frotcom lhe garante total independência em relação à marca”.

E como está a empresa a preparar-se para a condução autónoma? Qual a importância que os equipamentos telemáticos da Frotcom vão ter nesse cenário?

Enquanto empresa focada na gestão de frotas profissionais, estamos atentos a tudo o que se refere à indústria automóvel e particulamente aos desenvolvimentos que produzam efeitos em viaturas comerciais – pesados ou ligeiros. Seguimos assim de perto não apenas os desenvolvimentos conducentes à condução autónoma de veículos mas igualmente outras áreas como a proteção legislativa aos veículos elétricos.

Por exemplo, em várias cidades do Reino Unido estuda-se atualmente a possibilidade de apenas permitir a distribuição (last mile delivery) nos centro das cidades (Clean Air Zones) através de veículos elétricos e outras viaturas de baixa emissão de gases poluentes.

Nesse contexto, o Frotcom tem vindo a adotar mecanismos que reforçam a sua utilização em veículos elétricos e em ambientes urbanos, , por exemplo, a possibilidade de definir percursos urbanos diferentes em função do tipo de locomoção (elétrica ou a fuel).

Há também cada vez mais empresas a apostarem na mobilidade elétrica. Isto traz novas necessidades, nomeadamente um planeamento que tenha em conta a autonomia, os locais e os tempos de recarga das baterias. A Frotcom já está desenvolver soluções neste sentido?

Na realidade já temos. O Scheduler é um módulo de planeamento que permite escolher a melhor sequência de visitas aos locais de cada veículo, de forma a minimizar os custos totais da operação. Na definição dessa sequência, o sistema tem em atenção uma série de restrições.

Uma dessas restrições são os tempos de condução e de descanso obrigatório dos motoristas, previstos na legislação Europeia para os veículos pesados. Ao gerar as rotas ótimas, o Scheduler garante que são efetuadas as paragens e descansos necessários ao cumprimento da lei.

Estamos já a adaptá-lo de forma a que as autonomias dos veículos elétricos sejam tidas em atenção, incluindo indicações para os pontos de recarga das baterias e tendo em atenção os tempos necessários a essas recargas. Dessa forma, não apenas se garantirá a exequibilidade dos percursos atribuídos a cada veículo em função das autonomias das suas baterias, mas assegurar-se-á que as rotas definidas continuarão a ter como objetivo a minimização dos custos totais.

Aliás, este mesmo princípio também é aplicado às frotas convencionais não elétricas, pois apesar de a rede de postos de abastecimento para gasóleo ser muito mais vasta, as empresas têm frequentemente preferência na utilização de postos espeíficos, seja por disporem de cartões de combustível de uma determinada marca, seja por disporem de acordos específicos com determinados postos, seja ainda – principalmente no caso de frotas muito grandes – por disporem de postos de abastecimento próprios.

O lançamento da versão do Scheduler que permite a gestão dos pontos de abastecimento e recarga de baterias está previsto para breve.

Quando deteta que uma viatura percorreu mais quilómetros do que os de outra viatura para o mesmo percurso, o Frotcom alerta o utilizador para a possibilidade de uma situação ineficiente que merece ser analisada pelo gestor da frota

Só as grandes frotas precisam de controlo?

Que tipo de serviços as empresas procuram em Portugal? E que benefícios de eficiência podem obter, nomeadamente PME que, muitas vezes, devido à dimensão, não têm nenhum departamento ou colaborador dedicado à gestão das viaturas?

Como solução modular, o Frotcom pode ser adotada por empresas grandes ou pequenas. Alguns dos nossos clientes têm milhares de viaturas, enquanto outros apenas necessitam de gerir duas ou três. E por ser modular, o cliente pode escolher as funcionalidades que mais lhe interessam.

No caso de PMEs, precisamente por não disporem de um departamento de gestão de frotas, é frequente a adoção de módulos e funcionalidades que incidem na supervisão da performance. Assim, a geração automática de relatórios – em especial o relatório de sumário de atividade diária – é uma funcionalidade quase obrigatória. Esse relatório é enviado por email durante a noite, para que no dia seguinte possam verificar os principais indicadores de desempenho e determinar quais os pontos a melhorar.

No mesmo sentido, o dashboard ou painel de controlo permite facilmente monitorizar os principais KPIs, tais como o índice de ocupação da frota ou a evolução do número médio de quilómetros, por veículo.

Pode ser mais concreto?

Sim. É possível identificar automaticamente viagens efetuadas de modo ineficiente. Por exemplo, ao detetar que uma viatura percorreu mais quilómetros do que os de outra viatura para o mesmo percurso, o Frotcom alerta o utilizador para a possibilidade de uma situação ineficiente que merece ser analisada pelo gestor da frota.

Independentemente da dimensão da frota, há mais funcionalidades sem as quais é difícil fazer uma boa gestão da frota. Por exemplo, conhecer permanentemente e gerir os tempos de condução dos vários motoristas, sem risco de pedir a um motorista que prolongue excessivamente a sua condução e, com isso, incorrer no risco de desrespeitar a legislação relativa aos tempos de condução e descanso para pesados.

A empresa

A Frotcom International é uma empresa de capitais inteiramente nacionais. Começou a sua atividade em 1997 e, em 2008, começou a expandir as operações para outros países. Atualmente, o Frotcom é distribuído em mais de 30 países por todo o mundo, através de uma rede de Parceiros Certificados Frotcom. Tem a certificação ISO 9001/2015.

CAIXA DE CONTATOS:

Valério Marques

CEO – Frotcom International

214135670

marketing@frotcom.com

www.frotcom.com