O modo como o WLTP pode vir a afetar todo o comércio automóvel e a atividade das empresas que atuam no sector ou dependem de viaturas para o seu negócio, foi objeto de um estudo Whitepaper do AutovistaGroup.

Dividido em vários capítulos, o trabalho que pode ser descarregado a partir deste link, aborda igualmente o impacto que pode vir a ter sobre as frotas, não apenas do ponto de vista fiscal como do incremento do CO2 na pegada ambiental das organizações.

Sem trazer propriamente nenhuma ideia nova neste aspeto, reitera as recomendações de Erik Jonnaert, secretário-geral da ACEA, para que os estados membros encontrem uma forma justa e uniforme de tributação fiscal após o período transitório, para que não prejudique consumidores e, por consequência a atividade económica ligada ao automóvel.

O estudo do grupo do qual o Eurotax faz parte refere ainda que estes novos métodos de aferição vão trazer uma visão mais realista dos consumos e que isso vai beneficiar as estimativas dos custos de utilização do automóvel.

Contudo, ao elevar os consumos homologados e, por consequência, o CO2 médio da frota, vai criar uma pressão acrescida sobre a escolha das viaturas, o que poderá vir a beneficiar a seleção de modelos híbridos e elétricos.

E também poderá refletir-se no endurecimento da política de frota, nomeadamente no que se refere à atribuição de viaturas e à promoção de uma maior eficiência do seu uso.