O Parlamento Europeu aprovou formalmente o plano para obrigar à redução das emissões de CO2 dos carros novos em 37,5% até 2030.

Mas a votação realizada a 27 de Março em Estrasburgo aprovou também uma meta intermédia, para 2025, de redução de 15% do CO2 emitido.

Desde Dezembro que já era conhecida esta intenção da União Europeia e que agora foi formalizada, gerando duras críticas por parte de construtores automóveis e da própria ACEA, que tem repetidamente alertado para o perigo de estagnação da indústria automóvel e consequentes reflexos económico-sociais.

O objectivo de 2030 obriga a acelerar os planos dos construtores de lançamento de modelos 100% eléctricos, como única forma de respeitarem as metas de emissões e ficarem a salvo de pesadas multas.

Actualmente, a quota europeia de mercado de veículos 100% eléctricos é de apenas 1,5%.

Os limites actuais de emissões CO2 em vigor da UE, medidos pela média de emissões de toda a gama de um construtor, são de 130 g/km desde 2015, mas têm obrigatoriamente de descer para 95 g/km já em 2021.

Assim, até 2030, este valor terá de descer 37,5% (em comparação com o limite fixado para 2021), com o Parlamento Europeu a impor uma redução intermédia de 15% para 2025.