A Opel apresenta o novo Insignia no Salão Automóvel de Bruxelas. A grande novidade é o Insignia GSi, mas este evento marca também a estreia mundial da berlina Grand Sport e da Station Wagon Sports Tourer.

Entre as novidades propostas para o novo Insignia estão o novo motor 2.0 Turbo de 230 cv que equipa o Insignia GSi e uma caixa automática de nove velocidades.

O Insignia MY2020 possui uma gama variada de motores a gasolina e a gasóleo. De acordo com a Opel, surgem acopladas a estes motores transmissões de baixo atrito, que garantem consumos de combustível reduzidos.

A Opel diz que, em comparação com o modelo anterior, o consumo de combustível (de acordo com a norma NEDC1) apresenta reduções até 18%, sendo que as emissões de CO2 baixam todas para valores próximos dos 100g/km.

Disponíveis para a gama Insignia estão as seguintes motorizações, todas em conformidade com a norma de emissões Euro 6d:

Gasolina

  • 1.4 Turbo com 145 cv às 5.000 rpm, 236 Nm de binário máximo disponibilizado entre as 1.500 e as 3.500 rpm e transmissão manual de seis velocidades. Para a gama Grand Sport, os consumos mistos (em ciclo WLTP) ficam situados entre os 6,2 e os 5,8 l/100 km, com emissões entre 144 e 135 g/km de CO2. Para a gama Sports Tourer, o intervalo de consumos é entre 7,7 e 7,4 l/100 km e as emissões de CO2 situam-se entre os 147 e 138 g/km
  • 2.0 Turbo com 200 cv às 4.500 rpm, 350 Nm de binário máximo disponibilizado entre as 1.500 e as 4.000 rpm e transmissão automática de nove velocidades. Na gama Grand Sport, os consumos mistos (em ciclo WLTP) situam-se entre os 7,6 e os 7,3 l/100 km, sendo que as emissões de CO2 ficam-se no intervalo 176-171 g/km. Já para a gama Sports Tourer, o intervalo de consumos é entre os 11,4 e os 11,3 l/100 km e as emissões de CO2 situam-se entre os 179 e os 175 g/km
  • 2.0 Turbo GSi, com 230 cv às 5.000 rpm, um binário máximo de 350 Nm disponível entre as 1.500 e as 4.000 rpm e uma transmissão automática de nove velocidades. Na gama Grand Sport, este motor regista consumos mistos (em ciclo WLTP) superiores ao seu irmão 2.0 Turbo, com valores situados entre 8,5 e 8,3 l/100 km e emissões de CO2 na ordem dos 198-193 g/km. Quanto à gama Sports Tourer, os consumos mistos ficam entre os 12,2 e os 12,0 l/100 km, enquanto que as emissões de CO2 se situam entre os 205 e os 199 g/km.

Diesel

  • 1.5 Turbo D, com 122 cv às 3.250 rpm e um binário máximo de 300 Nm entre as 1.750 e as 2.500 rpm. A transmissão é manual, de seis velocidades. Já os consumos (em ciclo WLTP) do Insignia Grand Sport equipado com este bloco movido a gasóleo ficam situados entre os 4,9 e os 4,6 l/100 km, e as emissões de CO2 entre os 130 e os 121 g/km. Quanto à gama Sports Tourer, o intervalo de consumos regista-se entre os 6,2 e os 6,0 l/100 km. Já as emissões de CO2 anunciadas pela marca situam-se entre os 135 e os 127 g/km

Os blocos 2.0 Turbo a gasolina são os primeiros motores da Opel com desativação de cilindros. Em cargas parciais de motor, o variador de fase dos veios de excêntricos desativa a alimentação de dois cilindros o que reduz, assim, os consumos.

O GSi

Afinado no circuito ‘Nordschleife’ de Nürburgring, o Opel Insignia GSI beneficia de uma tração integral com vectorização de binário – em vez do diferencial traseiro convencional há dois módulos de embraiagens multidiscos que garantem a transferência de potência entre as duas rodas traseiras em todas as situações.

Outra das inovações presentes no Opel Insignia GSi é o sistema de servofreio eletro-hidráulico, uma plataforma de tecnologia que viabilizará a condução autónoma, diz a marca. Este sistema é essencial para a travagem “by wire”, dispensando assim módulos separados de ABS/ESP ou ligações e bombas de vácuo.

O vácuo é gerado por um motor elétrico. A pressão no circuito de travagem surge mais rapidamente e a resposta ao pedal é melhorada, diz a Opel. O servofreio eletro-hidráulico reage ainda de forma mais suave quando o ABS é ativado.