Quase três centenas de gestores e agentes do sector automóvel estiveram presentes na 4.ª edição anual da “Conferência Gestão de Frotas” da Fleet Magazine, a maior jamais realizada em Portugal

Apesar do período de incerteza política, o momento de alguma euforia vivido no sector automóvel contribuiu para gerar grande expetativa em redor da 4.ª edição da Conferência Gestão de Frotas, promovida pela única publicação portuguesa que se debruça sobre a gestão profissional das frotas automóveis das empresas e que, de forma constante, vem dando a conhecer novas soluções e tendências dentro desta área.

No final, era manifesta a satisfação de todos pela forma como decorreram os trabalhos e a pertinência dos temas apresentados.

Este ano, uma novidade interativa possibilitou também a participação direta dos participantes, de forma totalmente anónima, facilitando deste modo a colocação de perguntas, algumas das quais incómodas, dados os temas tratados. Mas a adesão à uma aplicação que, a partir de um smartphone ou de um tablet, permitiu não só colocar diretamente questões aos intervenientes de cada painel, como classificar a respetiva apresentação, revelou-se um sucesso.

Custos: o tema transversal

Estando cada vez mais profissionalizada a gestão do parque automóvel de muitas das grandes empresas nacionais, mas existindo também um crescente número de organizações que procuram ou testam novas ferramentas ou estratégias destinadas a aumentar a eficácia dos métodos de gestão, a preocupação principal da FLEET MAGAZINE foi assegurar aos participantes conhecimento e formas de poderem satisfazer o grande apelo do momento manifestado pela generalidade dos responsáveis de frota: reduzir custos, promovendo a rentabilidade de cada unidade móvel.

Dúvidas quanto à validade da solução renting ou opção por outros métodos de aquisição, queixas recorrentes sobre a questão dos recondicionamentos capazes de gerar desagradáveis surpresas em final dos contratos, novos métodos de organização interna e recurso à telemática para um melhor controlo do desempenho da frota e, assunto recorrente nesta altura do ano, agravado pela inexistência de um Orçamento de Estado para 2016, a carga fiscal sobre o sector e a volatilidade das normas regentes foram alguns dos assuntos que estiveram a debate.

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