COVID-19 evidencia a importância do sector automóvel para Portugal e para a Europa (em atualização)

A ACEA – Associação Europeia dos Construtores Automóveis diz que a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) já afetou os empregos de mais de um milhão e cem mil pessoas que trabalham na indústria automóvel; Estes números revelam a importância que o sector tem na economia europeia.

Em Portugal, à data de hoje, pelo menos 20 mil pessoas ligadas à indústria automóvel viram os seus empregos afetados devido ao surto do novo Coronavírus. A ACEA estima que, desde que foram encerradas as unidades de produção nacionais, não foram produzidos 19.166 veículos.

No conjunto europeu, 1.138,536 dos funcionários da indústria de fabrico automóvel viram o seu posto de trabalho ser afetado. Este número faz parte das 2,6 milhões de pessoas diretamente ligadas ao fabrico de automóveis na Europa e não considera o impacto que a pandemia do novo Coronavírus está a ter na cadeia de distribuição de peças que, diz a ACEA, é ainda “mais crítico”.

https://fleetmagazine.pt/2020/01/14/2019-producao-cresce-174-em-melhor-ano-da-industria-automovel-nacional-diz-acap/

Já relativamente à produção de veículos (ligeiros, pesados, comerciais e autocarros), o fecho das fábricas levou a uma queda de produção próxima das 1,5 milhões de unidades (1.465,415).

A Europa tem atualmente 229 fábricas de montagem e produção de veículos. Todo o sector automóvel europeu emprega – direta e indiretamente – cerca de 13,8 milhões de pessoas.

De acordo com Eric-Mark Huitema, diretor da ACEA, “a principal preocupação da ACEA e dos seus membros é gerir a crise no imediato, bem como a abrupta interrupção a que a indústria automóvel foi sujeita – algo que nunca antes tinha acontecido”.

“A nossa principal prioridade é proteger a saúde e os empregos de quase 14 milhões de europeus que trabalham direta ou indiretamente no sector [automóvel]”, conclui Huitema.

Dados recolhidos pela ACEA

(Dados atualizados a 9 de abril)