A Associação de Fabricantes de Automóveis Europeus (ACEA) congratula-se com a votação do Parlamento Europeu a favor da adopção do regulamento sobre as emissões reais de condução (RDE, Real Driving Emissions), aprovado pelos Estados membros em Outubro de 2015.
“Este regulamento será um grande desafio para a indústria, com padrões de teste novos. mais rigorosos e extremamente difíceis de alcançar em um curto espaço de tempo”, afirmou Erik Jonnaert, secretário-geral da ACEA.
“No entanto, os fabricantes de automóveis saúdam a clareza necessária e estão ansiosos para avançar com a aplicação das novas condições de teste, logo que aconteça a aprovação do regulamento.”
O novo regime de teste RDE terá um impacto vinculativo sobre as homologações concedidas a partir de Setembro de 2017 em todos os modelos pré-aprovados e, a partir de setembro 2019 em todos os veículos novos.
O objetivo é reduzir a divergência entre os resultados laboratoriais e os valores do procedimento RDE quando o veículo é conduzido por um condutor real sobre uma estrada real (o denominado “factor de conformidade”) em dois passos:
– Numa primeira fase, os fabricantes de automóveis terão de reduzir a discrepância a um máximo de 2,1 (110%) para novos modelos até setembro de 2017 (para os veículos novos até setembro de 2019);
– Numa segunda etapa, essa discrepância será reduzida a 1,5 (50%), tendo em conta as margens técnicas de erro, até Janeiro de 2020 para todos os novos modelos (a partir de janeiro de 2021 para todos os veículos novos).
Os testes “RDE” para automóveis, efetuados em condições reais de condução, somam-se aos requisitos de teste existentes e fazem da Europa a única região do mundo a implementar estes procedimentos.
