A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – revela que 2016 foi um ano positivo para o sector, ao assinalar um crescimento económico de 7% relativamente a 2015.
As vendas globais da indústria de componentes automóveis somaram 9 mil milhões de euros, um novo record em termos absolutos.
Deste valor, 85% referem-se à exportação, ou seja, as vendas ao exterior cresceram 8% e totalizaram 7,6 mil milhões de euros, também um novo máximo.
Um recente estudo da AFIA, com o objectivo de comparar o desempenho económico-financeira da indústria de componentes automóveis face à restante indústria transformadora, com dados relativos a 2015, permitiu concluir que:
- A indústria de componentes automóveis compreendia 1% das empresas da indústria transformadora, representando 8% do número de pessoas ao serviço e 11% do volume de negócios.
- Em média as empresas da indústria de componentes automóveis empregam 16 vezes mais pessoal (236) do que a restante indústria.
- O volume de negócios médio (43,7 milhões de euros) é 22 vezes superior à média das empresas da indústria transformadora.
- O Valor Acrescentado Bruto médio (10,3 milhões de euros) é 23 vezes superior à média das empresas da indústria transformadora.
Em termos de rendibilidade a indústria de componentes automóveis apresenta também valores acima da restante indústria:
- A capacidade para gerar fluxos de caixa, Margem EBITDA, é de 13%, que compara com os 10% na indústria transformadora.
- A rendibilidade dos capitais próprios, que mede a capacidade do capital investido pelos sócios / accionistas em criar retorno financeiro, é de 25%, sendo que a média da indústria transformadora se situa nos 10%.
No que diz respeito à autonomia financeira, 46%, o desempenho também é melhor do que na indústria transformadora, 42%.