Resumo de algumas das decisões e objetivos discutidos na Assembleia Geral Ordinária da ARAC, realizada no passado dia 1 de junho:
- No que se refere a veículos elétricos, prevendo a evolução deste mercado no que respeita ao surgimento de automóveis com mais autonomia um acréscimo deste tipo de modelos em circulação, “no que respeita ao rent-a-car são esperados incentivos com vista à instalação de redes de postos de carregamento por parte das empresas e aquisição de veículos elétricos e híbridos plug-in. Através do Fundo Ambiental e do Turismo de Portugal num trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela ARAC”.
- No que diz respeito a sistemas de carregamento, “torna-se importante na atividade de rent-a-car, a construção de Hub’s de carregamento para as viaturas afetas a esta atividade, sobretudo junto dos terminais de transporte (aeroportos e terminais de caminhos de ferro), podendo a ARAC proceder ao estudo da viabilidade de implementação/construção de infraestruturas para as empresas associadas da ARAC em condições a determinar. A criação dos referidos hub’s pode ou não vir a ser uma realidade, dependente da colaboração dos parceiros (Câmaras Municipais, fornecedores de energia e empresas de higienização de veículos) na apresentação e da vontade/necessidade das empresas associadas da ARAC.
Tendo na agenda da Assembleia da ARAC a discussão e aprovação de documentos internos referentes às contas, orçamento e balanço da atividade da Associação Nacional dos Locadores de Veículos, foi dado ênfase à necessidade de “alargar o número e qualidade de interlocutores com quem a Associação necessita de dialogar, quer ao nível do poder político, quer a nível associativo”.
Isto implica:
- A participação ativa com as entidades oficiais na criação e divulgação de novos apoios financeiros á manutenção e ao investimento na atividade representada pela ARAC, tendo por objetivo a ajudar a recuperação das empresas duramente atingidas pela pandemia e introduzir melhorias na capacidade competitiva e produtiva das empresas;
- O lançamento de novos serviços de apoio aos associados e membros aliados;
- O desenvolvimento de uma aplicação para gestão de sócios e veículos com vista a garantir a indispensável informação estatística sobre os sectores representados pela ARAC;
- A realização de Conferências e Seminários Técnicos e iniciativas afins alargando o leque temático a áreas conexas com a atividade de aluguer de automóveis sem condutor, tais como o Turismo, o Comércio, Fiscalidade Automóvel, Legislação Laboral e Direitos do Consumidor;
- A promoção e desenvolvimento das Secções da Associação, de modo a tornarem-se um forte motor das decisões setoriais;
- A formação profissional, com a realização de mais cursos profissionais especialmente dirigidos aos colaboradores das empresas associadas da ARAC, promovendo o emprego e valorizando as carreiras profissionais, em colaboração com o Turismo de Portugal com recurso às Escolas de Formação Turística;
- A correção das distorções existentes no rent-a-car face aos restantes países da União Europeia;
- A revisão do D.L. 181/2012, de 6 de agosto, pelo D.L. 47/2018, de 20 de junho (regulamenta as atividades de rent-a-car e sharing), celebração da celebração de contratos de rent-a-car em formato digital;
- A revisão do atual quadro legal do rent-a-cargo;
- No capítulo da qualidade de serviço e relação com o cliente, a ARAC irá acompanhar o projeto de código de conduta da União Europeia para a atividade de rent-a-car que pretende reunir um conjunto de princípios aplicáveis às empresas do setor;
- Protocolo ARAC – ANSR, para a implementação durante o ano de 2023 de um canal de comunicação eletrónico entre o SCoT e a base de dados de veículos afetos ao aluguer da ARAC;
- A valorização da imagem dos setores de locação de meios de mobilidade junto da opinião pública, promovendo o estudo e conhecimento da atividade, divulgando o seu contributo para economia e importância fundamental para o ecossistema de mobilidade.
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