As linhas de crédito propostas pelo Governo são “insuficientes” e “os montantes máximos a atribuir por empresa deveriam ser claramente superiores”, afirma Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor, em entrevista ao site ambitur.pt, acrescentando que deviam ter também em consideração a faturação das empresas candidatas.
Para o secretário-geral da ARAC, é necessário:
- Alargar as moratórias
Devem ser de acesso simples e de rápida aprovação e devem considerar abranger o IUC, dado este imposto representar, para as empresas de rent-a-car, um “impacto enorme na tesouraria” estimado em cerca de 90 milhões de euros/ano. - Validar endividamentos
“Os empresários têm de equacionar de forma rigorosa e racional quais os endividamentos que devem contrair pois, não se tendo uma expectativa credível de quando e de que forma a atividade desenvolvida pelas empresas vai acontecer, coloca-se a questão se deverão as empresas endividar-se em circunstâncias incertas”, diz Robalo de Almeida.
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Contrariamente ao que acontece noutros países, “os empresários portugueses confrontam-se com a ausência de linhas de financiamento específicas, nomeadamente para pagamento de salários”, alerta o secretário-geral da ARAC.
Avisando que são “insuficientes” as linhas de crédito propostas pelo governo para as empresas, porque não levam em “consideração a faturação das empresas candidatas”, Robalo de Almeida acrescenta que o acesso a estas medidas de apoio, ao contrário de outros países europeus, conta com um elevado grau de exigências, como situação líquida positiva, ausência de dívidas à segurança social e ao fisco, entre outras.