A ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel diz que as empresas de pronto-socorro correm o risco de encerrar.

Segundo a associação, estas empresas têm sido confrontadas com “circunstâncias asfixiantes” que podem vir a colocar em causa a sua sobrevivência.

Assim, a ARAN alerta o Governo para que este adopte medidas que atenuem os prejuízos causados nestas empresas, nomeadamente a introdução de uma atualização obrigatória dos preços dos serviços indexado ao aumento dos preços dos combustíveis.

A associação acrescenta que é “fundamental” que as seguradoras e assistências em viagem, a quem são prestados a maioria dos serviços, sejam sensíveis às dificuldades que estas empresas estão a atravessar.

https://fleetmagazine.pt/2021/04/09/rodrigo-ferreira-silva-aran/

Entre as razões apontadas pela ARAN para este alerta estão o aumento descontrolado dos custos gerais das empresas, onde se incluem os combustíveis e a mão-de-obra.

Segundo a ARAN, as empresas de pronto-socorro são fundamentais para:

  • Bom funcionamento e desobstrução das vias de circulação
  • Remoção de viaturas avariadas e acidentadas na via pública
  • Garantir a segurança rodoviária de pessoas e de bens

A ARAN conclui: “as empresas de pronto-socorro desempenham um serviço de interesse público, muitas delas encontram-se entre a ‘espada e a parede’ em risco iminente de encerramento com prejuízo para economia nacional e segurança rodoviária”.