VIATURA DO ANO mais de 35 MIL EUROS: BMW 520d Touring (G31) c/ Transmissão Automática

Numa era em que os SUV fazem cada vez mais concorrência às carrinhas, a BMW mantém-nas e ainda bem.

Até porque, quem os quiser, também pode encontrar essa oferta na linha de modelos da casa bávara.

O mesmo sucede em termos de motores.

Há-os mais desportivos ou híbridos em cada vez mais segmentos, mas a proposta que a BMW levou a concurso com o novo e muito conservador série 5 é a mais convencional para empresas, equipada com um “pequeno” mas convincente motor de 2,0 litros, com alma suficiente para a utilização típica que muito gestor de frota desejaria ter da parte dos condutores da empresa: tranquila e familiar.

Com isso, não se pense é uma carrinha que se arrasta; longe disso!

A transmissão automática de oito velocidades entrega tudo o que há para retirar deste motor e, na verdade, conduzido no modo mais desportivo da suspensão – o único realmente aceitável neste carro –, qualquer encadeamento de curvas antecipa ao condutor a alegria sentida por uma criança quando sabe que vai ter pela frente um programa divertido.

Apesar do júri ter distinguido a “Qualidade de Construção”, a “Análise à Condução” e o “Equipamento”, a nossa avaliação penalizou o preço e o equipamento, pelas razões referidas nos comentários que se encontram após o quadro das votações obtidas em cada um dos critérios.

A edição 2019 dos Prémios Fleet Magazine já está a decorrer.

As inscrições podem ser feitas através do site da edição deste ano dos prémios, mais informações podem ser obtidas através do email cd@fleetmagazine.pt

Votação do Júri dos Prémios Votação Fleet Magazine
Critérios Votação Total Média percentual face ao total de votos possíveis Votação Total Média percentual face ao total de votos possíveis
Preço de Aquisição 9 64,29% 0 0%
Qualidade de Construção 24 85,71% 4 100%
Consumos e emissões 10 71,43% 2 100%
Análise à Condução 58 82,86% 7 70%
Conforto 63 75,00% 8 66,67%
Equipamento 8 57,14% 0 0%
Votação média individual 25 76,79% 21 65,63%

 

Comentários Fleet Magazine sobre a avaliação a cada um dos critérios:

  • Preço de Aquisição: O preço desajustado não se deve à qualidade do produto, antes à escassa oferta de equipamento, relegado para a lista de opcionais;
  • Qualidade de Construção: Muito dificilmente se podem apontar defeitos. Seja do material ou do rigor da construção;
  • Consumos e emissões: Surpreendente. Estamos a falar de um carro com quase duas toneladas animado por um motor sujeito a maior esforço;
  • Análise à Condução: A posição de condução e a falta de ajudas à condução penalisa-o. Se o primeiro pode variar em função do utilizador, não ter ‘cruise control’ adaptativo neste patamar é difícil de aceitar;
  • Conforto: Não há tanto espaço quanto as dimensões exteriores sugerem. Principalmente traseiro. A arquitectura e o posição rebaixada dos bancos geram fadiga em viagens mais longas;
  • Equipamento: A estranheza está no facto de esperar-se maior oferta neste patamar e constatar o custo de alguns opcionais que são disponibilizados, em alguns casos de série, em gamas inferiores.

AVALIAÇÃO GLOBAL FLEET MAGAZINE:

Com um custo de 58 mil euros, incluindo o desconto de cerca de 24% para empresas, esperava-se mais equipamento nesta versão.

Mas muitos extras presentes na que foi ensaiada e que se revelam decisivos para o comportamento, como o pack desportivo, fazem parte da lista de opções

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