À semelhança de outras construtoras automóveis, o grupo BMW vai também alterar gradualmente o seu modelo de venda de veículos.
De acordo com o comunicado da marca, a mudança deverá começar a acontecer com a marca MINI já em 2024, estendendo-se este modelo de agenciamento para todos os modelos BMW dois anos mais tarde.
Em consequência disso, existirá acesso “à mesma oferta e aos mesmos preços, independentemente do lugar onde se encontrem”, “porque queremos que os nossos clientes sintam que os preços sejam consistentes independentemente do canal onde são atendidos”, lê-se no documento.
“Acreditamos que esta mudança irá beneficiar todas as partes envolvidas no processo de compra de veículos. Os clientes terão uma experiência de compra melhorada; os agentes poderão continuar com um modelo de negócio atrativo, e, para nós, isto representa um contacto mais direto com os nossos clientes. São estes os três pontos chave do nosso plano”, refere Massimo Senatore, diretor-geral do BMW Group Portugal.
Como fica o negócio das frotas do grupo BMW?
Perante alguma das informações acima referidas, a Fleet Magazine procurou saber como passará a ser tratado o canal Corporate, nomeadamente na questão da negociação direta com o construtor ou com a sua representação em Portugal, algo que já acontece com empresas portuguesas e, sobretudo, grandes grupos económicos e companhias multinacionais.
“A nossa proposta de preço será sempre ajustada para os diferentes canais de vendas, sendo que será estruturalmente alinhada nos diferentes mercados. Ou seja: sim, continuará a haver preços diferenciados clientes frotistas”, esclarece João Trincheiras, diretor de comunicação do grupo BMW em Portugal.
O construtor refere que este novo modelo de vendas “procura chegar a potenciais novos consumidores, cada vez mais atentos às novidades proporcionadas pelo mundo digital”.
Reconhecendo que a rede de retalho do grupo BMW “tem sido uma das principais razões para o sucesso do grupo ao longo da sua história”, refere que a mudança “está a ser desenvolvida em conjunto com os nossos parceiros”.
“A nossa rede de concessionários, decorrente desta alteração de modelo de negócio, irá evoluir para uma rede de agentes, que continuarão a servir o mercado local e a ser o ponto de contacto físico dos nossos clientes”, conclui o comunicado.