No primeiro trimestre de 2015, a venda de viaturas elétricas em Portugal disparou, acompanhando a tendência europeia que mostra uma procura crescente deste género de veículos.
Em Portugal, entre Janeiro e Março de 2015 registaram-se 1.047 novos veículos movidos a sistemas alternativos de energia. Este valor equivale a um crescimento de 61.8 %: 155 são veículos elétricos (60 em 2014), 733 são modelos híbridos (397 em 2014) e os restantes 159 são movidos a gás (190 em 2014).
Parte deste crescimento pode atribuir-se à implementação da “Reforma da Fiscalidade Verde”. As medidas incluídas no Orçamento de Estado para 2015 prevêem benefícios fiscais para os veículos eléctricos, híbridos plug-in e movidos a Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) ou Gás Natural Veicular (GNV) em sede de IRC (redução das taxas de tributação autónoma), além do aumento dos limites de dedução de gastos com depreciações e possibilidade de dedução do IVA.
Num recente estudo TCO publicado pela FLEET MAGAZINE e que pode ser consultado AQUI ficaram demonstradas algumas vantagens do Nissan Leaf face a veículos com propulsão exclusivamente não elétrica.
Procura de carros com energias alternativas cresce na EU
No primeiro trimestre de 2015, o número de registos de viaturas com sistemas de locomoção alternativa no espaço cresceu 28,8 % na União Europeia.
O total das matrículas ascendeu às 144.421 unidades.
Ainda a nível da União Europeia, as vendas de veículos elétricos (EV) mais do que duplicaram, passando de 11.304 unidades nos primeiros três meses de 2014, para as 24.630 unidades no mesmo período de 2015 (+ 117,9%).
A procura de novos carros híbridos também aumentou (+ 21,4%) e totalizou 56.704 unidades.
O gás natural passou a alimentar 63.087 carros novos entre Janeiro e o final de Março de 2015, ou seja, mais 16,5% do que no primeiro trimestre de 2014.
Olhando para os principais mercados da União Europeia, o Reino Unido foi quem absorveu maior número de veículos do género (+ 64,2%), seguido pela França (+ 33,9%), Itália (+ 18,1%) e Alemanha (+ 11,3%).
Entre os países da EFTA, o mercado norueguês cresceu 32,7% (10.901 unidades) no mesmo período, evidenciando a importância de uma legislação fiscal que favoreça a compra de veículos ambientalmente menos poluentes.