A CEPSA anunciou a mudança do seu nome para Moeve.

Trata-se de um marco histórico na transformação da empresa rumo a um objetivo: liderar a transição energética europeia.

Esta alteração no nome é reflexo de um objetivo já previamente estabelecido na sua estratégia Positive Motion para 2030 e do compromisso da empresa com a energia e mobilidade sustentável.

No entanto, esta alteração não se reflete apenas na imagem corporativa da empresa. Na génese desta mudança está também o objetivo de acelerar a sua descarbonização e a dos seus clientes, através de um investimento até oito mil milhões de euros, dos quais mais de 60% serão destinados a negócios sustentáveis, de entre os quais se destacam a produção de hidrogénio verde, a segunda geração de biocombustíveis e produtos químicos sustentáveis, não esquecendo o investimento no carregamento elétrico ultrarrápido.

Maarten Wetselaar, CEO da Moeve, diz que esta é uma mudança histórica para os mais de onze mil profissionais que compõem a (agora) Moeve. Mas não só, é também histórico para os clientes, parceiros, fornecedores e outros grupos de interesse, para os quais, diz, a Moeve quer contribuir com um impacto positivo.

Segundo o responsável máximo da empresa, a maior parte do lucro será proveniente de atividades sustentáveis já em 2030. “Face a estes progressos e aos que faremos no futuro, apresentamos uma nova marca que reflete o nosso firme compromisso de sermos líderes na transição energética na Europa, especialmente no domínio das moléculas verdes, como o hidrogénio verde e os biocombustíveis 2G, e na mobilidade elétrica ultrarrápida”.

Cepsa recebe 150 milhões de euros para instalar carregadores ultrarrápidos em mais de metade das suas estações de serviço ibéricas

Eis alguns projetos (agora Moeve) em curso, desde o lançamento da estratégia Positive Motion:

  • O Vale Andaluz de Hidrogénio Verde: em 2030 terá uma capacidade de 2.000 MW
  • Pomoveu a criação do primeiro corredor marítimo entre os portos de Algeciras e Huelva com o porto de Roterdão para ligar o Sul e o Norte da Europa
  • Novas fábricas verdes de metanol e amoníaco (juntamente com os seus parceiros)
  • O maior complexo de biocombustíveis 2G do Sul da Europa (em Palos de la Fronetera, Huelva), com uma capacidade de produção anual de um milhão de toneladas de combustível de aviação sustentável – SAF – e diesel renovável – HV
  • Mais de 160 pontos de carregamento ultrarrápido instalados na rede de estações de serviço Moeve. O objetivo é terminar o ano com 400 construídos, naquela que será, palavras da Moeve, uma das maiores redes de carregamento elétrico ultrarrápido de toda a Península Ibérica
  • Transformação do portefólio de produtos químicos em soluções mais sustentáveis: já produz e comercializa LAB (base para o fabrico de detergentes biodegradáveis) e fenol a partir de matérias-primas e fontes de energia renováveis
  • Construção de uma fábrica de álcool isopropílico (IPA) em Huelva, base para o fabrico de géis hidroalcoólicos (utiliza hidrogénio verde e é capaz de substituir matérias-primas de origem fóssil por materiais sustentáveis)
  • A venda de cerca de 70% dos seus ativos de produção de petróleo e a venda da sua subsidiária de butano, propano e autogás (Gasib)

A Moeve

Desenvolvida em colaboração com a agência Landor, a Moeve apresenta-se como uma empresa que reflete movimento, otimismo e evolução, “concebida para transportar os clientes, os mercados e a sociedade como um todo para um futuro melhor”.

moeve
Este é o logótipo da nova Moeve, antiga CEPSA

Este anúncio de alteração de nome acompanha a implementação progressiva da nova marca em todas as suas estações de serviço. Um processo que começa em novembro de 2024, a um ritmo de cerca de 600 estações/ano, até atingir as mais de 1.800 que a empresa tem espalhadas pela Península Ibérica.