Se as pequenas empresas europeias optarem pela transição para furgões 100% elétricos, ao fim de três anos podem poupar qualquer coisa como 14 mil euros por furgão. Quem avança estes números é um relatório publicado pelo Centre for Economics and Business Research (CEBR), encomendado e agora divulgado pela Ford Pro.
O relatório, denominado “The Economics of Commercial Van Usage Accros Europe 2024“*, destaca a diferença que faz a utilização de um comercial 100% elétrico de pequenas dimensões, nomeadamente nos custos dos carregamentos (mais baixos), em comparação com os reabastecimentos de veículos a gasolina e a gasóleo, e dos custos de manutenção que, em conjunto, “proporcionam poupanças significativas em cinco grandes mercados de furgões”.
De acordo com este estudo, os comerciais ligeiros elétricos “mais do que se pagam a si próprios no prazo de três anos (…) através de custos operacionais mais baixos”. Segundo este relatório, o TCO mais reduzido beneficia as pequenas empresas, que começam agora a reconhecer as vantagens que um furgão elétrico tem e a seguir os passos das grandes frotas com maiores recursos, adotando assim veículos eletrificados.
“Os furgões elétricos oferecem múltiplas oportunidades para as pequenas empresas minimizarem os seus custos a partir do momento em que saem dos parques de estacionamento, nomeadamente através dos custos mais reduzidos dos carregamentos”, adianta a Ford Pro.
Também a mecânica é tida em conta, uma vez que os veículos elétricos são “mais simples do que os veículos a gasóleo”, diz o estudo. A própria Ford Pro estima que os custos de manutenção e reparação sejam 40% mais baixos para as E-Transit do que para os modelos equivalentes a gasóleo.
Hans Schep, diretor geral da Ford Pro na Europa, diz sobre o tema: “a economia europeia assenta nas pequenas empresas e a adoção de furgões elétricos é um próximo passo fundamental para a eletrificação das estradas europeias”.
*Este relatório de maio de 2024 teve por base um inquérito a mil empresas na Europa. O CEBR estima a atividade económica nas indústrias dependentes de furgões em cinco mercados nacionais, mais a União Europeia.