As quatro empresas selecionadas para a concessão da exploração de postos de carregamento de mobilidade elétrica da rede Mobi.E são:
- EDP
- GALP
- KLC
- Power Dot
Lançado a 27 de dezembro de 2019, o concurso de Concessão da Rede de Postos de Carregamento da Mobi.E representou o último passo para o fecho do Projeto Piloto e para a entrada de toda a Rede Pública na sua fase comercial.
Este anúncio surge na mesma altura em que se assinala o fim do período transitório dos carregamentos gratuitos (desde 1 de julho de 2020), na rede Mobi.E, sendo alargado o pagamento aos Postos de Carregamento Normal (PCN) de acesso público em Portugal, dando assim início à fase plena de mercado da mobilidade elétrica.
O concurso público internacional para a concessão da exploração da rede piloto Mobi.E por dez anos envolveu 643 PCN e mais 20 PCN detidos por diferentes autarquias, que também serão concessionados.
O investimento na modernização da rede piloto inicial e a sua expansão contou com o financiamento do POSEUR e do Fundo Ambiental.
Para Luís Barroso, presidente da Mobi.E, “este é o início de um novo ciclo na mobilidade elétrica em Portugal”.
Segundo o responsável da Mobi.E, foram dadas as mesmas oportunidades a todos os operadores que concorreram. O concurso foi dividido em 11 lotes (cerca de 60 postos por lote), distribuídos territorialmente de forma equitativa. Cada Operador de Pontos de Carregamento (OPC) só poderia ganhar no máximo três lotes.
https://fleetmagazine.pt/2019/12/17/iva-do-carregamento-de-eletricos-podera-ser-deduzido/
O preço base do concurso foi de 150 mil euros por lote. As propostas vencedoras variaram entre um mínimo de 300 mil e 515.515 euros. A outra componente posta a concurso relativa à Tarifa OPC Máxima que os vencedores se propõem a praticar durante os dez anos da concessão situa-se numa média de 0,086 euros/kWh.
O fim do período transitório dos carregamentos gratuitos
A partir de 1 de julho, os utilizadores que desejem ter acesso a todos os postos que constitutem a rede elétrica da Mobi.E terão de ter um cartão de acesso à rede de mobilidade elétrica que seja emitido por um dos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME).
O fim da gratuidade dos carregamentos marca também o fim da utilização dos cartões emitidos pela Mobi.E.
Para Luís Barroso, o constante crescimento na aquisição de veículos elétricos vai obrigar à aceleração do crescimento da infraestrutura de carregamento – “um desafio que os agentes de mercado terão de assumir num futuro próximo, sem prejuízo de o Estado através da Mobi.E continuar a intervir no sentido da consolidação da infraestrutura da rede de carregamento para a mobilidade elétrica”.