As associadas da ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado concederam, em março, 846 milhões de euros em crédito, mais 22,2% do que no mesmo mês de 2016.
Em relação ao destino do crédito clássico, a aquisição de meios de transporte continuou a representar a grande maioria dos montantes concedidos com um crescimento de 16% em março deste ano, comparativamente a março de 2016.
No crédito pessoal, e no mesmo período, a subida foi de 52%.
De salientar que nos meses de janeiro a março deste ano os montantes atribuídos para a aquisição de meios de transporte subiram 24,8%, e o crédito pessoal 54%, em comparação com o mesmo período de 2016.
Relativamente aos meios de transporte, os montantes financiados para as viaturas ligeiras de passageiros usadas cresceram 28% no terceiro mês do ano quando comparadas com o período homólogo, representando 68,7% dos meios de transporte financiados no trimestre.
Já os montantes concedidos nas viaturas ligeiras de passageiros novas desceram 9% face a março de 2016, representando 24,8% dos meios de transporte financiados no trimestre.
No decorrer dos primeiros três meses deste ano foram celebrados 95.271 contratos de crédito, dos quais 97,2% com particulares. Em média, o valor atribuído por cada contrato no primeiro trimestre de 2017 foi de 7210 euros, o que representa uma subida de 12,63% comparativamente com o mesmo período de 2016.
Em termos trimestrais o crédito total atribuído totalizou 2.182 milhões de euros, uma subida de 22,9% face ao período homólogo.
O crédito stock, concedido a comerciantes para reposição de stocks, representou 49% dos montantes concedidos nos três primeiros meses do ano.
“Os números mostram claramente que as instituições financeiras estão, cada vez mais, lado a lado com os agentes económicos. A procura dos comerciantes de automóveis pelo financiamento das instituições de crédito especializado tem vindo a crescer. Isto revela que o setor está a contribuir fortemente para a revitalização da economia nacional”, refere António Menezes Rodrigues, presidente da ASFAC, realçandop que “a confiança dos portugueses está em alta, razão pela qual investem mais em bens de valor superior”.