Controlar e reduzir custos são a preocupação principal
Sendo o mercado automóvel considerado um barómetro importante da confiança económica dos agentes do mercado, pela primeira vez, desde 2008, os resultados do inquérito efetuado pela Arval junto dos seus clientes, mostram um balanço positivo e uma vontade das empresas de fazerem crescer as suas frotas nos próximos 3 anos.
O quadro acima indicia como é superior a vontade das várias dimensões de empresas de fazerem crescer as suas frotas ao longo dos próximos 3 anos, em alguns casos superior ou quase a par da média europeia
Uma conclusão importante evidenciada pelo CVO relativo a 2015 é uma aproximação das grandes empresas nacionais à tendência europeia no que se refere ao período médio de utilização das viaturas. Embora entre as empresas de pequena e média dimensão essa perceção não seja tão evidente, as empresas de maior dimensão parecem demonstrar maior interesse na rentabilização da respetiva frota.
“O prazo médio dos contratos de renting em Portugal é presentemente de 46 meses, contrastando com valores anteriores a 2010, em que a generalidade dos períodos se situava entre os 24 e os 36 meses”, revelou José Madeira Rodrigues, diretor comercial da Arval durante a apresentação dos resultados.
De entre os vários parâmetros analisados no trabalho de pesquisa efetuado por uma das principais gestoras de frota do mercado europeu ressalta também o número crescente de pequenas e médias empresas portuguesas com vontade de recorrerem a soluções de renting ou aluguer operacional.
A opinião é baseada nas vantagens de um melhor controlo dos custos com a frota e na possibilidade de uma comunicação direta entre a locadora e o utilizador do veículo permitir às empresas libertarem recursos internos, geralmente utilizados para a gestão de operações de manutenção ou outros serviços relacionados com as viaturas.
O estudo evidencia ainda uma evolução na política de frota das empresas, com regras mais claras e precisas que se mostram apoiadas no uso crescente da telemática para as tarefas de gestão. A redução de combustível e um melhor controlo sobre a utilização da viatura surgem como as razões principais da sua utilização.
O Corporate Vehicle Observatory (CVO) é um estudo que resulta de um inquérito efetuado a gestores de frota de empresas de 16 países, permitindo traçar um perfil de mercado e definir tendências para os anos seguintes.
Das 4.557 entrevistas realizadas no primeiro trimestre de 2015, 3.622 incidiram sobre responsáveis europeus, dos quais cerca de 300 são de empresas portuguesas.