Até 2022, a Dachser vai assegurar entregas livres de emissões poluentes na cidade do Porto.

A multrinacional de logística está a expandir a sua rede de distribuição livre de emissões em onze áreas metropolitanas europeias e a cidade do Porto foi uma das escolhidas.

Atualmente a Dachser já garante entregas zero emissões em Estugarda, Friburgo e Oslo.

O objetivo da empresa é que Porto, Munique, Estrasburgo, Paris, Praga, Copenhaga e Madrid se juntem à lista até 2022.

Para cumprir com esta meta, a Dachser está a converter as suas redes de transporte e armazéns em cada uma destas oito cidades; conversão essa que resulta em utilizar apenas:

  • Carrinhas e camiões elétricos (e-trucks);
  • Bicicletas de carga elétricas desenhadas para suportar até 250 kg de mercadoria

As e-trucks assumem, a partir dos armazéns centrais da Dachser, o abastecimento dos microhubs (pequenos armazéns instalados nas proximidades dos centros das cidades) e as entregas ao destino final das mercadorias que excedam a capacidade de carga das bicicletas elétricas.

Quanto às bicicletas elétricas, serão utilizadas principalmente nas zonas pedestres dos centros das cidades.

https://fleetmagazine.pt/2021/03/29/maxus-comerciais-eletricos-portugal/

De acordo com Stefan Hohm, Chief Development Officer e responsável pela Estratégia de Proteção Climátic da Dachser e com Burkhard Eling, CEO da multinacional, a iniciativa de expandir este projeto a onze cidades europeias “é o prelúdio de uma série de medidas” que a Dachser vai implementar nos próximos anos para preservar o meio ambiente.

“Contamos com uma logística eficiente e inovações técnicas e (…) estamos convictos de que esta é a única maneira de atingir a meta global dos 2º C definida pelo Acordo de Paris”, refere Hohm.

Segundo o CEO da Dachser, para assegurar a sustentabilidade a longo prazo, foram definidos quatro campos principais de ação integrados na estratégia de proteção climática da empresa:

  1. Eficiência de processos
  2. Eficiência energética
  3. Pesquisa e desenvolvimento
  4. Cidadania corporativa

“Acreditamos que este último campo é um compromisso com a sociedade e as questões sociais que vão além dos nossos interesses comerciais”, acrescenta Eling.