A União Europeia exigiu novos limites de tolerância para os testes efetuados em laboratório aos novos veículos equipados com motor diesel, face aos valores verificados em condições reais de utilização.

A partir de 2017 vai passar a ser obrigatório os construtores efetuarem e revelarem esses valores, uma vez que, desde 2010, foram constatadas diferenças até 4 vezes superiores às emissões detetadas em laboratório.

O plano de duas etapas admite um margem de tolerância de 110% dos testes em laboratório em 2017, que será reduzida para 50% a partir de 2020.

A decisão não seguiu as recomendações da Comissão Europeia, que apontavam para tolerâncias de 60% numa primeira fase e de 20% em 2020.

Uma das razões desta maior tolerância terá sem dúvida a ver com os fortes investimentos exigidos aos industriais de um sector que emprega 12 milhões de pessoas na Europa, região na qual os veículos a gasóleo representam metade das vendas de novos veículos.