Embora faça parte de uma gama toda ela pensada para o luxo e conforto, o DS7 destaca-se dos restantes modelos da DS Automobiles por se inserir num quadro com muita procura junto dos clientes-empresa: o dos SUV premium do segmento C. E esse caráter premium é notório após cada ignição
Símbolo de inovação e ousadia. Assim se define a DS, que desde 2014 coloca no mercado modelos que pretendem ser ícones intemporais e cujo caráter vanguardista facilmente se mistura com silhuetas fortes e impactantes, porém sem nunca descurar a elegância. O DS7 é disso perfeito exemplo; é a reinvenção do SUV premium, manifesta em cada viagem (mesmo que de curta distância se trate), em elementos tão fundamentais para o condutor que vivencia cada minuto minuto ao volante, como é o caso dos bons níveis de insonorização e da quantidade de pormenores de elevado requinte encontrados: a costura em ponto pérola ou a possibilidade de aquecimento, refrigeração ou função de massagem dos extremamente confortáveis e envolventes bancos dianteiros.
A posição de condução, que permite boa visibilidade e manobrabilidade – destaque para a brecagem deste modelo, ímpar num veículo destas dimensões e com clara desenvoltura em ambientes urbanos –, e a suspensão bem afinada e com elevados níveis de amortecimento, mesmo em pisos mais irregulares, transformam o DS7 num verdadeiro lounge sobre rodas.
Ágeis 300 cv do DS7
Embora carregue consigo quase 1.900 kg de peso, o DS7 consegue comportamentos em estrada dignos de nota, pese embora o facto de este não ser um veículo desportivo. Os 300 cv que debita, fruto do conjunto motor híbrido composto pelo bloco PureTech a gasolina de 200 cv e pelos dois motores elétricos de 110 cv e 112 cv (colocados em cada eixo, garantindo assim a tração integral do modelo), são mais do que suficientes para utilização mista, embora se reconheça neste SUV uma especial apetência para grandes viagens.
Relativamente às prestações elétricas, nota-se alguma dificuldade em cumprir com os 50 km de autonomia elétrica (bem longe dos 63 anunciados pela DS). Ainda assim, e recorrendo a um carregador de 7,2 kW, é possível carregar a bateria de 14,2 kWh em apenas duas horas, o que pode vir a tornar-se num atrativo na hora de utilizar este SUV em modo zero emissões em deslocações pendulares que não exijam demasiada autonomia elétrica.
Impressões
O DS7 tinha em mãos uma tarefa que muitos considerariam difícil, a de concorrer com modelos de outras marcas também premium, que têm mais experiência em propostas deste calibre. Porém, cumpriu-a na perfeição. Num automóvel que oferece pormenores distintos, como por exemplo o relógio analógico localizado na consola central ou os diferentes tipos de massagem disponíveis para ocupantes dos bancos dianteiros, a experiência de condução é levada muito a sério, com um interior muito bem equipado e com excelentes prestações – considerando um ciclo de condução misto e fazendo sempre uso do sistema híbrido, a FLEET MAGAZINE terminou o ensaio com uma média de consumo de combustível de 2,8 l/100 km.
Os cinco lugares disponíveis a bordo são espaçosos, confortáveis e de fácil acesso. A bagageira de 555 litros vê a sua capacidade aumentada em caso de rebatimento dos bancos traseiros para 1.752 litros.
Custo de aquisição, valores de renting e características do DS7 E-Tense 4x4 300 Opera
Custo de aquisição | 58.322 euros + IVA |
Renda 36 meses | 1.262 euros + IVA |
Renda 48 meses | 1.396 euros + IVA |
Potência combinada | 300 cv |
Binário | 260 Nm |
Bateria | 14,2 kWh |
Consumo combinado | 1,4 l/100 km |
Emissões CO2 | 31 g/km |
Autonomia elétrica | Até 63 km |
*Valores Ayvens. Quilometragem anual contratada: 25.000 km – Serviços incluídos: aluguer/IUC/seguro (franquia 4%)/manutenção/gestão de frota/pneus ilimitados/veículo de substituição |