A emov oferece a possibilidade de as empresas terem a sua própria conta empresarial com diversas vantagens

A emov arrancou operações em Portugal a 18 de abril deste ano e não quer ser apenas mais um operador de carsharing no nosso país.

A empresa emov espanhola, nascida da aliança entre a Eysa e a Free2Move e também uma marca de serviços de mobilidade do grupo PSA, traz de Espanha a experiência no que se refere à oferta para empresas, a quem garante poupanças de custo e outras vantagens pela utilização do serviço.

Flexível às necessidades que possam sentir e mostrando abertura para apostar em novas zonas se a procura o justificar, Carlos Blanco, diretor de marketing da emov, começa por revelar satisfação com o grau de aceitação dos utilizadores da emov em Lisboa.

Concretamente para os clientes empresa, onde é que a emov faz a diferença?

A emov oferece a possibilidade de as empresas terem a sua própria conta empresarial com diversas vantagens: poupança de 50% em relação aos serviços de viatura com condutor, oferta de 150 veículos 100% elétricos e, durante um período de tempo limitado, o registo gratuito para a empresa e todos os seus funcionários.

É a possibilidade de se moverem a 18 cêntimos por minuto, com pacotes de 100, 200 e 400 minutos que permitem obter uma poupança até 14%.

Benefícios fiscais são um incentivo importante mas não o único

Sentem que há procura do serviço por parte das empresas devido à existência de benefícios fiscais? Parece-lhes determinante esse facto para a utilização do serviço de carsharing por parte dos clientes profissionais?

Os benefícios fiscais são sempre um incentivo importante, mas não são o único. Creio que as empresas estão conscientes das vantagens deste tipo de serviços, não só pelas poupanças, como pela facilidade de utilização, nomeadamente a liberdade de movimento.

Quando chega ao seu destino, o utilizador estaciona em qualquer lugar de estacionamento público, dentro da área de serviço, sem ter de pagar por isso. Por outro lado, é uma opção mais económica quando comparada com outras modalidades e não tem as obrigações e os custos de uma frota de empresa.

Qual a utilização típica por parte do cliente profissional? É distinta do cliente particular?

Os nossos clientes particulares usam o serviço para ir para o local de trabalho e regressar a casa, assim como durante os fins de semana.

Por sua vez, os clientes de empresas utilizam o serviço para se deslocarem para reuniões, realizarem visitas a outros clientes… A grande diferença tem a ver com o número de horas de uso do serviço emov, mas, em muitos casos, o cliente é o mesmo. O que muda é se o utilizador usa a conta da empresa ou a sua conta individual.

Expansão? Sim, depende da procura

Existe algum plano de expansão do serviço em Portugal, foi ou é possível chegar a alguma zona inicialmente não contemplada porque a possibilidade de negócio com clientes profissionais pode tornar aliciante essa aposta?

De forma a melhorar a oferta na área da mobilidade, recentemente introduzimos importantes novidades e ampliámos a área de serviço. Esta abrange atualmente de 42 km quadrados, incorporando os bairros de Campo de Ourique, Campolide, Alvalade, Avenidas Novas, Estrela, Amoreiras ou Sete Rios, entre outros, zonas em que o cliente poderá terminar a sua viagem.

O crescimento da frota e da zona se serviço vai depender do aumento da procura. Naturalmente, estamos disponíveis para analisar novas áreas de expansão.

Tratando-se de um serviço 100% elétrico, quais as dificuldades sentidas nesse âmbito. Nomeadamente a necessidade de carregamento dos carros.

Para o utilizador não há qualquer inconveniente. A emov tem uma equipa que monitoriza a autonomia das viaturas, pelo que os nossos carros têm sempre carga suficiente.

Quando é necessário, vamos buscá-los e colocamos os carros a carregar num parque que temos disponível para esse efeito. Desta forma, o utilizador pode deslocar-se num carro 100% elétrico, sempre pronto a funcionar, silencioso, com mudanças automáticas, e com zero emissões de dióxido de carbono na sua utilização.

Sendo uma empresa do grupo PSA e utilizando os seus carros, podemos vir a assistir a uma ampliação da frota para futuros modelos elétricos (incluindo da OPEL) ou até de 2 rodas? (da Peugeot, por exemplo?)

Neste momento usamos o Citroën C-Zero porque estamos convencidos de que é o automóvel que melhor se adapta às necessidades dos trajetos que estão desenhados no âmbito do serviço.

Os seus quatro lugares e as suas dimensões fazem dele o automóvel ideal para as deslocações urbanas. E tanto é assim que os nossos utilizadores avaliam
este modelo de forma muito positiva. Não obstante, a estratégia da emov passa por adaptarmos a nossa frota às últimas tecnologias e ao design mais recente, pelo que não descartamos a possibilidade de ampliação da frota e de diversificar os modelos no futuro.

Consideram manter-se apenas no negócio de carsharing? Ou consideram, por exemplo, a possibilidade de complementar as necessidades de viaturas de substituição para clientes que tenham os seus carros na assistência das redes das marcas do grupo PSA?

A visão da emov passa por providenciar soluções eficientes de mobilidade urbana, daí estarmos disponíveis para diversificar a nossa oferta em muitos âmbitos.

Neste sentido, estamos a fazer todos os esforços para comunicar aos proprietários dos veículos da PSA a alternativa de mobilidade disponível em Lisboa sempre que necessitarem. Como veículo de substituição, por exemplo.

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