Este carro é um poema que transporta toda a alma desportiva que faz a história da Alfa Romeo.

Desde a presença exterior, agressivamente elegante e sedutora, passando pela posição de condução, envolvente e desportiva, até ao comportamento.

Mesmo o da versão testada, com 210 cv repletos de talento e binário para encher a alma dos “alfistas”… e não só.

Desempenho mais do que suficiente para inspirar boas sensações e gerar satisfação, uma alegria que se estende à carteira porque os consumos não se excedem, apesar da potência.

Mas o que tem o Giulia de tão entusiasmante?

Para começar, à boa maneira dos desportivos de outrora, este Alfa tem tração traseira, que pode ter integral nas versões Veloce.

Isto produz muita diferença sobre o comportamento. Não só por ser diferente e mais exigente numa condução mais desportiva, como por permitir uma distribuição de pesos mais equilibrada.

O design aerodinâmico, o baixo centro de gravidade e a colocação dos eixos contribuem grandemente para o acentuar das sensações.

A beneficiar esta mecânica, há uma transmissão automática de 8 velocidades. Bem escalonadas e adaptativas em função do tipo de condução que se deseja praticar, tal com podem ser especificadas as respostas da suspensão e da direcção.

Desconcerto dos sentidos

O Giulia 210 traz um acréscimo de potência e capacidade desportiva que permite distanciá-lo das versões mais “pacíficas”, que assentam sobre este mesmo bloco.

Motor que pode ter 150 ou 180 cv, os dois disponíveis com caixa manual de 6 velocidades ou automática de 8.

Esta variante de 210, além da potência tem, sobretudo, um importante reforço do binário (470 Nm em vez de 380 Nm) e a sua disponibilidade, logo às 1750 rpm, é de uma entrega bastante linear da força em andamento mais tranquilo.

O que convém em cidade.

Nesta configuração mais potente do motor 2.2 a gasóleo, o construtor acrescentou a distinção Veloce.

Diferenciam presença e função mais desportivas.

De notar que, para permitir a resposta mais progressiva do binário (470 Nm, neste motor!), o turbocompressor funciona mesmo a baixas velocidades.

O que convém em cidade, mais uma vez, até por causa dos consumos.

Em todo o caso, podemos sempre contar com o sistema DNA. Este atua sobre os parâmetros do motor e adapta a resposta dos pedais do acelerador e do travão, do volante, do motor e suspensão ativa quando presente, à vontade do condutor.

O objetivo é potenciar todo o conjunto para uma condução mais desportiva.

Se for essa a disposição!; caso contrário, permite moldá-lo para mais conforto ou para tornar o Giulia mais eficiência em matéria de consumos.

Generosamente equipado, a qualidade dos materiais e a aparência de acabamentos prometem surpreender os mais cépticos no que toca à reunião destas características nos carros da marca italiana.

Impressões

A seu favor e contra si, a Alfa Romeo tem a história e a fama.

Do que fizer agora vai depender o que permanecerá na memória dos novos consumidores e dos antigos mais desconfiados.

As criações mais recentes, com o atual Giulia a ser o exemplo mais vibrante, mostram que está no bom caminho: neste caso um carro divertido mas exigente de conduzir – o que só lhe acrescenta entusiasmo e desafio -, bastante bem equilibrado e capaz de um misto de agilidade selvagem com uma aderência dócil, envolvente e precisa nos percursos sinuosos.

Apesar de tudo, não é fácil o caminho nas frotas.

Ficha de Produto: Preço, rendas, dados de consumo e de motor

  • Preço:
57.475 Euros*
  • Rendas:
1025,51 €/mês (36m)*

934,54 €/mês (48m)*

  • Consumo médio e emissões:

4,7 l / 100Km

122 gCO2/km*

  • Dados do Motor:

4 / 2.143 cc

210 / 3.750 cv/rpm

470 / 1.750 Nm/rpm

(*) Valores LEASEPLAN. Quilometragem anual contratada: 30.000 – Serviços incluídos: aluguer/iuc/ seguro (franquia 4%)/manutenção/ gestão de frota/ pneus ilimitados/ veículo de substituição – quilometragem técnica máxima: 200.000 kms