Com quase 3.600 unidades matriculadas nos primeiros sete meses deste ano, o C3 está a ser um verdadeiro campeão de vendas para a Citroën em Portugal, conseguindo até superar os números de concorrentes com peso no segmento.

O mesmo acontece na Europa, onde é o sexto da respetiva tabela, graças a um crescimento de vendas superior a 60%.

Apesar de uma parte dos valores deste ano dever-se ainda às últimas unidades do anterior C3, para este bom resultado contribui uma nova geração nascida a partir da mesma receita aplicada no Cactus: um carro descomplicado mas com muita personalidade, interiores simples mas funcionais e diferentes possibilidades de personalização, do estilo ao equipamento.

Sem versão derivada de dois lugares, a oferta do C3 para o mercado profissional assenta sobretudo sobre o motor 1.6 BlueHDi com 75 ou 100 cv.

Falar sobre a eficiência deste motor já é redundante, já que ele é, reconhecidamente, um dos mais económicos da categoria.

No caso do C3 com custos de utilização ainda mais reduzidos, já que o pouco peso deste carro dispensa, para já, a utilização de AdBlue para controlo dos gases NOx.

Nas duas situações de potência – 75 e 100 cv –, o desvio médio face aos consumos anunciados quedou-se em 1,5 litros e em torno dos 2 litros em condução urbana.

O peso do carro, uma resposta rápida do motor e uma caixa de 5 velocidades, não muito precisa, mas bem escalonada para o conjunto, contribuem para isso.

O grande concorrente do C3 está precisamente dentro do grupo.

Face ao Peugeot 208 com o mesmo motor, o C3 ganha em espaço e conforto, perdendo para o 208 em capacidade dinâmica.

O C3 mantém uma suspensão macia e uma carroçaria alta, que provocam uma sensação de maior adorno em curva.

Não é apenas impressão; de facto, o C3 não é um carro talhado para grandes rasgos dinâmicos, com tendência para a frente se afundar demasiado em curvas mais rápidas ou mais fechadas, ou a traseira a soltar-se devido à falta de apoio da parte anterior do carro.

Há também alguma sensibilidade face a ventos laterais pronunciados e a suspensão exibe um comportamento seco face a desníveis maiores, como lombas mais altas e menos suaves de transpor.

E para frotas?

Dois fatores estão a contribuir para tornar este conjunto mais atraente para o mercado profissional.

Um deles é aquilo que melhor distingue esta nova geração C3: os “airbump”, as proteções laterais, capazes de reduzir o risco de pequenos incidentes na carroçaria, mas que constam da lista de opções dos níveis de equipamento de entrada.

Outro é o facto da nova imagem e procura que este modelo está a ter, resultar numa melhoria dos seus valores residuais.

Por outro lado, este C3 mostra também a vontade da Citroën reencontrar o espírito de inovação e de marca revolucionária.

O C3 acompanha esta nova identidade com uma postura menos conservadora do que o antecessor, com uma imagem exterior jovem em perfeita sintonia com um interior de linhas e soluções simples, que apelam ao lado prático e descontraído da vida.

Capaz de agradar por estas razões, de facto, o C3 peca ao levar essa simplicidade ao extremo de proporcionar uns bancos pouco envolventes e do facto da concentração de comandos no ecrã táctil tornar menos prática a utilização de algumas funcionalidades, como o sistema de climatização.

19.988 Euros*

Rendas:

440,01 €/mês (36m)*
420,99 €/mês (48m)*

Consumos e emissões:

3,7 l / 100Km

95 gCO2/km*

Características motor:

4 / 1.560 cc

99 / 3.750 cv/rpm

254 / 1.750 Nm/rpm(*)

Valores LEASEPLAN. Quilometragem anual contratada: 30.000 – Serviços incluídos: aluguer/iuc/ seguro (franquia 4%)/manutenção/ gestão de frota/ pneus ilimitados/ veículo de substituição – quilometragem técnica máxima: 200.000 kms