Uma questão de estilo

Não muito diferente do Focus “normal”, o nível Active apresenta proteções e alguns extras que reforçam o estilo e lhe dão um ar mais robusto e sofisticado

Guarnições em plástico preto ao redor da carroçaria, suspensão reforçada e ligeiramente mais elevada (cerca de 3 cm à frente e 3,4 cm atrás) e um comando eletrónico que adapta o carro às condições do piso dão corpo a um Focus dirigido a espíritos mais aventureiros, com estilos de vida mais ativos, já que também dispõe de barras no tejadilho, essenciais para os suportes de bicicletas, por exemplo. Mas o Focus Active não é feito só de detalhes: de série, possui pormenores de conveniência, como o portão traseiro de abertura automática, por comando ou simples passagem do pé sob o pára-choques.

No interior, poucas diferenças em relação à restante família Focus. A posição de condução está ligeiramente mais elevada, uma vez que toda a plataforma ficou mais alta, por via das alterações na suspensão. No restante, a mesma habitabilidade, funcionalidade dos comandos e padrão de conforto, o que não deixa de surpreender num carro alterado em termos de centro de gravidade, na versão ensaiada com pneus de baixo perfil montados em jantes de 18”.

As ajudas à condução e os sistemas de segurança não podiam faltar. Do controlo ativo da velocidade de cruzeiro ao sistema de assistência ao estacionamento, passando pela tecnologia que reduz os riscos de uma colisão, há muito com que contar de série.

Como seria de esperar, a conectividade marca também presença, controlada a partir de um ecrã tátil de 8”, visual e ergonomicamente bem instalado no alto da consola central, compatível com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto.

Como motor, o Ford testado dispunha do económico 1.5 TDCi com 120 cv, coadjuvado por uma caixa manual de seis velocidades. O modelo Active está também disponível com transmissão automática de oito velocidades e motor 2.0 EcoBlue de 150 cv. Na configuração ensaiada, suficiente para uso não muito exigente, pressentem-se algumas vibrações mas pouco ruído a bordo e os cinco litros de consumo médio, no final da jornada de ensaio, foi um bom indicador de poupança.

https://fleetmagazine.pt/2020/06/24/focus-mild-hybrid/

Galeria de imagens

Impressões

A intenção não é parecer-se com um SUV, mas confere-lhe uma imagem de robustez, mais atitude e consegue torná-lo mais sofisticado.

A condução oferece uma sensação de maior agilidade, fruto da nova geometria da suspensão traseira, o que reforça a confiança de quem conduz. Todavia, nem um pouco mais de altura ao solo, nem o controlo que visa adaptar a tração em função das condições do piso, servem para mais do que algumas ousadas incursões fora do alcatrão, por via da maior aderência que proporciona sobre piso mais escorregadio.

A partir de um comando eletrónico é possível agir sobre o controlo de estabilidade e sobre a tração, ajustando-a para reduzir a patinagem em pisos como lama, neve ou gelo, enquanto, no modo “Trilhos”, o controlo de tração permite mais rotação das rodas, para libertar os pneus do excesso de areia, neve ou lama, com uma ação mais progressiva do ABS.

O Ford Focus ST-Line 1.5 TDCi EcoBlue venceu o Prémio Viatura do Ano menos 25 mil euros nos Prémios Fleet Magazine 2019 com as pontuações mais elevadas nos critérios de “Preço de Aquisição”, “Qualidade de Construção”, “Análise à Condução” e “Equipamento”.

Preço, rendas, consumo e motor

  • Custo de aquisição:

26.289 euros

  • Rendas

683,25 euros (36 m)

620,95 euros (48 m)

  • Consumo médio e emissões:

4,8 l / 100Km

125 gCO2/km

  • Dados do Motor:

Diesel, 4 cilindros / 1.500 cc

120 / 3.750 cv/rpm

300 / 1.750-2.250 Nm/rpm

(*) Valores LEASEPLAN. Quilometragem anual contratada: 30.000 kms – Serviços incluídos: aluguer/iuc/ seguro (franquia 4%)/manutenção/ gestão de frota/ pneus ilimitados/ veículo de substituição – quilometragem técnica máxima: 200.000 kms