A Kia promove a Ceed SW como a carrinha com a maior bagageira do segmento. Tão grande que se pode dormir lá dentro sem precisar de encolher os dedos dos pés
A nova Kia Ceed SW contraria todos aqueles que acham que o futuro é SUV.
Aliás, ela serve de base para uma forma de modelo que promete vir a proliferar – a “shooting brake” que também dá pelo nome de ProCeed –, mas, para aqueles que prezam acima de tudo o conforto e uma boa bagageira, então, esta é, seguramente, uma proposta a considerar.
Senão, vejamos: com 625 litros, nenhuma das concorrentes garante o comprimento de mala da Ceed SW, nem assegura pneu suplente e compartimentos sob o piso, num caso impermeável, noutro destinado a recolher a estrutura da cobertura da bagageira depois de devidamente enrolada.
Há até quem diga que foi precisamente pelo comprimento e pelo piso plano que fica depois de rebater o assento traseiro, que o Ceed foi escolhido para o programa “Carro do Amor” transmitido pela SIC…
Difícil é escolher
Existe algum atrevimento por parte da Kia ao apresentar tantos formatos de carroçaria numa mesma gama, ainda mais sabendo-se que, em breve, chega também um SUV.
Mas como dizia um responsável da marca, ainda que haja algum efeito canibalizante entre as versões, fica tudo em casa.
Ora se o Proceed (shooting brake) sacrifica um pouco a funcionalidade a favor do estilo, a Ceed Sportswagon aposta todas as fichas no lado funcional do que uma carrinha pode e deve oferecer: espaço, conforto e condução sem fadiga.
Mas há mais factores que merecem nota positiva e partilhados por todos os modelos da nova geração Ceed: condução muito prática, um painel de bordo bastante funcional, uma qualidade de construção interessante para o segmento, e uma dose elevada de equipamento com praticamente todas as ajudas à condução, algumas semiautónomas, sistemas de segurança e equipamento de conectividade e entretenimento disponíveis de momento.
Confiável
Dependendo da linha de equipamento e dos pneus, e apesar da estrutura confortável dos bancos, por causa de um chassis afinado para o desempenho (daí que o “SW” designe “Sportswagon” e não “Station Wagon”…), é natural que os passageiros possam sentir-se mais incomodados sob piso mais irregular.
Esse é o pequeno preço a pagar para um comportamento dinâmico que não sendo excelente, não está sempre a lembrar para uma traseira mais longa ou, por causa disso, retirar confiança em curva.
Com uma oferta de motores que vai de um tranquilo mas competente e suficiente 1.0 a gasolina com 120 cv, ao surpreendentemente poupado novo motor a gasóleo 1.6 CRDi, ensaiámos diferentes soluções para as poder comparar.
Escolhendo a via tradicional da solução a gasóleo, o motor de nova geração está significativamente mais eficiente, mantém elasticidade suficiente mesmo quando sujeito à lotação máxima e a insonorização do habitáculo está bem controlada.
Naturalmente, a versão de 136 cv equipada com uma belíssima caixa automática de sete velocidades permitirá melhor conforto e prestações, mas o 1.6 CRDi de 115 cv também não desapontará condutores menos exigentes.
Ficha de Produto: Preço, rendas, consumo e motor
- Preço:
33.221 Euros*
- Rendas:
629,07 €/mês (36m)*
582,44 €/mês (48m)*
- Consumo médio e emissões:
4,3 l / 100Km /
132 gCO2/km*
- Dados do Motor:
4 / 1.589 cc (diesel)
136 / 4.000 cv/rpm
280 / 1.500 – 3.000 Nm/rpm
(*) Valores LEASEPLAN. Quilometragem anual contratada: 30.000 – Serviços incluídos: aluguer/iuc/ seguro (franquia 4%)/manutenção/ gestão de frota/ pneus ilimitados/ veículo de substituição – quilometragem técnica máxima: 200.000 kms