O Rio é um compacto funcional e versátil naquilo que lhe compete.
O facto de já não ter motor diesel 1.1 poderia condicionar-lhe a carreira encetada nas frotas, mas isso não aconteceu e o motor 1.4 CRDi tem-lhe assegurado uma progressão lenta, mas segura, neste mercado.
Com o segmento dos utilitários a crescer de volume na Europa, em parte porque o abandono do diesel está a fazer aumentar o interesse por carros mais compactos e com motor a gasolina, o novo Kia Rio surge ligeiramente maior, mais habitável (a bagageira cresceu para 325 litros) e, no interior, segue o modelo racional de distribuição de comandos dos modelos mais recentes do construtor.
A excelente visibilidade para o exterior contribui para tornar o Rio ainda mais funcional e tornar acessível a sua condução.
De resto, como convém a um citadino.
Mas se a posição de condução ajuda, a disposição inteligente dos comandos é realmente o que mais satisfaz.
Sobretudo porque estes têm uma utilização intuitiva durante a condução, conservando fora das opções digitais alguns controlos fundamentais, como os de climatização, e distribuindo pelo volante outros passíveis de utilizar em andamento, como os do sistema multimédia.
Por falar em multimédia, o Rio possa a poder ser equipado com as mais modernas tecnologias de conectividade, essenciais para satisfazer as necessidades do público mais jovem.
Mas não só; pode também dispor de um leque vasto de sistemas de conforto e segurança, bem como ajudas à condução, de que é exemplo a câmara de estacionamento traseiro.
Naturalmente, a abordagem às empresas é feita com o motor a gasóleo 1.4 CRDi, disponível com 77 ou 90 cv, já que o motor 1.1 CRDi foi descontinuado, por causa das novas regras europeias em matéria de poluição automóvel.
Com este motor e uma caixa de 6 velocidades muito orientada para a economia, o Rio não é um carro entusiasmante de conduzir.
Mas tem a competência esperada num conjunto que se pretende familiar e que, por isso, revela uma aceleração conservadora e num desempenho “redondo” e bastante suave.
Mesmo assim, este motor 1.4 CRDi mostra uma atitude bastante melhor do que no Ceed, logicamente mais pesado do que o actual Rio.
O comportamento da suspensão e o próprio rodado beneficiam também um andamento mais tranquilo e económico, afinal, aquilo que realmente se deseja quando ainda se insiste no diesel neste segmento e se procura a eficiência.
Em suma, um valor confiável. Não deslumbra mas tem valor suficiente para assegurar as necessidades de quem gosta de manter os custos controlados, neste aspeto ajudado pelos 7 anos de garantia de fábrica.
E se não revela linhas tão ousadas quanto as que o anterior exibia por alturas do seu lançamento, a verdade é que esta 4.ª geração foi concebida para mercados mundiais e, por isso, tem de conjugar diversos gostos e tendências. Como a terceira geração, o atual Rio é fabricado na Coreia.
Argumentos para empresas
Durante alguns anos, a versão comercial de 2 lugares do anterior Rio foi o cartão de visita da Kia Portugal para as empresas, utilizando como argumentos a garantia e o motor diesel 1.1 CRDi.
A estratégia atual junta agora a primeira das razões ao facto de dispor de um motor mais potente, com caixa manual de 6 velocidades nos dois níveis de potência e emissões de CO2 a partir de 92 g/km com ISG (stop/start).
A plataforma nova, o maior reconhecimento da marca e a dotação de equipamento, bem como a garantia de 7 anos/150 mil quilómetros, têm permitido melhorar os valores residuais e facilitado o processo de venda de carros usados.
Igualmente comum a toda a gama, o pacote de conectividade oferece 7 anos de atualizações gratuitas de alertas de trânsito e radares, pesquisas de pontos de interesse e meteorologia.
Preço:
20.698 Euros*
Rendas:
397,06 €/mês (36m)*
384,68 €/mês (48m)*
Consumos e emissões:
3,5 ~ 3,8 l / 100Km
92 ~ 98 gCO2/km*
Características motor:
4 / 1.396 cc
90 cv / 4.000 cv/rpm
240 / 1.500 Nm/rpm
(*) Valores LEASEPLAN. Quilometragem anual contratada: 30.000 – Serviços incluídos: aluguer/iuc/ seguro (franquia 4%)/manutenção/ gestão de frota/ pneus ilimitados/ veículo de substituição – quilometragem técnica máxima: 200.000 kms