Tradição e evolução juntas
Uma carrinha Classe C bem equipada, conectada e evoluída. A imagem formal desta Mercedes-Benz foi substituída por um interior digital, com uma experiência de utilizador otimizada e tecnológica, suportada por boas sensações vividas ao volante.
A carrinha C300 d é a versão mais potente da nova geração Classe C, que surge agora no mercado em modo eletrificado – ou não estivessem já os planos da Mercedes-Benz traçados rumo a uma inevitável eletrificação.
Trata-se de uma nova geração. Então, o que é que muda afinal nesta Classe C? Ao nível estético, a silhueta permanece inalterada. Continua a ser um Classe C. Entendedores dirão que em fórmula que ganha não se mexe, e será essa a postura dos engenheiros e designers de Estugarda, que em pouco ou nada alteraram a figura desta bestseller para empresas.
Na carrinha ensaiada, equipada com design AMG, mantém-se, na mesma, a elegância introduzida na anterior geração Classe C.
Alguns apontamentos desportivos (como por exemplo as jantes de 18 polegadas ou a suspensão desportiva rebaixada) procuram atenuar a formalidade de uma stationwagon que, no fundo, deixa claro ao que vem: o que importa é o interior.
https://fleetmagazine.pt/2021/12/22/vendas-automoveis-concessionarios-mercedes-benz-agencias/
A bordo de uma experiência
Assim é a condução do novo Mercedes-Benz Classe C300 d: uma experiência. Sensorial, uma vez que beneficia de uma quase total ausência de botões físicos.
A maior parte dos sistemas (navegação, multimédia, funcionalidades do veículo) está toda concentrada num ecrã tátil de 11,9 polegadas, disposto na vertical.
O contacto com a tecnologia touch é fácil e intuitivo.
Acresce a vantagem de se poder utilizar o comando por voz “Olá Mercedes” para interagir com o carro, seja por exemplo para cancelar uma rota previamente estabelecida no sistema de navegação ou mesmo para regular a climatização a bordo.
O espaço para ocupantes melhorou relativamente à anterior geração, uma vez que a distância entre eixos está maior.
A bagageira de 490 litros, embora não sendo a maior da sua classe, é funcional e de fácil acesso.
Eletrificado. Mas não parece…
Embora os 265 cv de potência desta carrinha nos levem a pôr em causa o seu caráter familiar e questionar se não se trata de mais uma proposta desportiva, as suaves relações da – já com provas dadas – caixa automática 9G-Tronic contrariam esses receios.
Toda a entrega da C300 d, que poderia produzir valores de consumos no mínimo preocupantes, é gerada por um conjunto mild hybrid (MHEV) composto por um motor diesel 2.0 litros que disponibiliza 550 Nm de binário e um motor de arranque/gerador (ISG) de 20 cv, que melhora o funcionamento do sistema start-stop e acrescenta disponibilidade ao motor de combustão.
Mas o segredo está no modo de condução ‘Eco’, que inativa o bloco 2.0 litros em situações de desaceleração ou nenhuma pressão no acelerador. Aí, o sistema MHEV faz-se valer: desliga o motor a combustão e reativa-o assim que necessário, de forma discreta.
Resultado (testado em autoestrada)? Consumos abaixo de uma clássica solução diesel.
Impressões
Um carro com uma importância inegável nas empresas.
O gestor que procura o equilíbrio entre um bom comportamento, boa habitabilidade, tecnologia de ponta e consumos atrativos, pode encontrar neste novo Classe C uma solução que, por incluir além destas características uma boa dose de qualidade de construção e prestígio, acrescentará valor à sua frota.