Um dos carros mais procurados nas empresas actualizou-se. Ficou mais compacto e agil, ganhou eficiência e não perdeu espaço interior.
Quase tudo mudou na 11.ª geração de uma linhagem que começou por se chamar Kadett e que, há 50 anos, inovou o segmento dos familiares compactos com o Kadett B.
Partindo de uma folha em branco, chegou-se a um conjunto mais pequeno, baixo e leve, com o objectivo de poder utilizar motores de cilindrada mais reduzida e, desta forma, diminuir consumos e emissões.
Isto veio dinamizar a agilidade do conjunto e aumentar o prazer da condução, além de incrementar a interacção condutor/máquina.
Para chegar a este resultado, a Opel não se limitou à aerodinâmica do carro, à redução das dimensões ou à utilização de ligas metálicas mais leves na estrutura. Mas, em conjunto, todas estas peças conjugaram-se para permitir um traço exterior mais fluído e pilares mais finos, viabilizando a utilização de motores mais pequenos, além de mais construídos em alumínio.
O design aumentou também a eficácia em termos de espaço. É que, apesar do novo Astra ser 5 cm mais curto e de ter menos 2 cm de distância entre eixos, ocupantes traseiros podem levar as pernas mais esticadas e o espaço de mala manteve-se.
A profusão de botões que decoravam a geração anterior e que quase obrigava a tirar um curso de pilotagem desapareceu e deu lugar a um painel de bordo completamente novo. Conforme o nível de equipamento, um ecrã táctil de 7 ou 8” substituiu drasticamente o número de comandos. Inteligentemente foram mantidos alguns comandos físicos para controlar o sistema de climatização e as principais funções do sistema multimédia, mais práticos e seguros de operar durante a condução.
Com mais equipamento, surgiram também evoluídas ajudas à condução, parte delas inéditas no segmento do Astra.
Exemplo disso é o sistema de iluminação, terrivelmente eficaz em estradas secundárias. Composto por 16 segmentos de LED – oito em cada lado -, o IntelliLux full-LED tem capacidade para adaptar rapidamente o comprimento e a distribuição do feixe de luz consoante as condições de trânsito. Ao detectar veículos em sentido contrário orienta ou desliga a iluminação suplementar para não encadear. Faz o mesmo quando circulam na mesma direcção, orientando os faróis para as áreas em redor do veículo que segue na dianteira.
Para as empresas, a eficiente versão diesel 1.6 CDTI, proveniente da anterior geração, é a mais “ecológica” em consumos e emissões: ao longo do ensaio, o computador de bordo foi oscilando entre os 4,0 e os 5,0 litros, dependendo do tipo de percurso e empenho da condução.
Particular destaque para a precisão surpreendente com que a tecnologia de manutenção na faixa de rodagem reage, até mesmo a velocidades elevadas.
Isto reforça a ideia de que a aposta da Opel foi claramente aumentar o prazer da condução e dar uma nova dinâmica ao seu maior sucesso de vendas, a seguir ao Corsa.
É uma realidade que parte substancial da responsabilidade se deve a estrutura mais pequena e mais leve. Mas não deve esquecer-se que a configuração da suspensão desempenha também um papel importante na aderência do rodado à estrada.
O prejuízo mais evidente do novo posicionamento e maior rigidez deste sistema, essenciais para a atitude em estrada, é o desempenho mais seco e firme da traseira. Reflectindo-se de forma menos positiva sobre o conforto ao circular sobre piso irregular, agravado pelo facto da versão testada dispor de jante 17” com pneu de baixo perfil.
(Fotos Razão Automóvel)
Preço:
23.808 Euros*
Rendas:
472 €/mês (36m)*
470 €/mês (48m)*
Consumos e emissões:
3,5 l/100Km
97 gCO2/km*
Características motor:
4/1.598 cc
110/3.500 cv/rpm
300/1.750-2.000 Nm/rpm
(*) Fonte Leaseplan