As sinergias de desenvolvimento e produção de novos modelos ou a partilha de plataforma, motores e componentes são uma necessidade cada vez maior que os construtores enfrentam para se manterem competitivos.

Neste contexto, muito antes de confirmada a compra da Opel por parte do grupo PSA, já estavam em desenvolvimento modelos comuns que, no caso dos dois SUV mais populares – Crossland X e Grandland X – não denunciam visualmente muito da origem partilhada.

O que é um mérito no que implica propor aos consumidores uma ideia de continuidade da linguagem individual de cada marca, o que nem sempre acontece quando se mudam apenas a grelha, luzes, símbolos e pouco mais.

Contudo, no caso do Grandland X, a diferença trouxe uma contrariedade para o mercado português: ser Classe 2 devido à frente mais elevada, facto ultrapassado com a recente alteração da lei que veio permitir a classificação de Classe 1 nas portagens, desde que associado ao serviço Via Verde.

Uma boa notícia para a marca, que passa a dispor de uma oferta competente e competitiva num segmento cada vez mais importante.

Ser diferente sem se perder

Quando se entra a bordo do Opel Grandland X tudo (ou praticamente tudo) é diferente dos seus “primos”, desde a forma e colocação dos instrumentos e comandos, familiares aos modelos mais recentes da marca alemã, à tecnologia IntelliLink, o sistema de conectividade próprio da Opel.

O resultado são linhas eventualmente mais discretas e conservadoras, porém, de funcionalidade garantida, bastante intuitivas e seguras de operar durante a condução, como é o caso da climatização, com comandos físicos, tal como são os principais do rádio, por exemplo.

Para um modelo apesar de tudo compacto, a altura interior, a distância entre eixos e a colocação inteligente dos órgãos mecânicos dão-lhe uma habitabilidade surpreendente.

Nomeadamente nos lugares traseiros e na capacidade da mala, das melhores com 580 litros, que merecia apenas um acesso mais amplo.

Impressões

Um dos méritos do Grandland X é distinguir-se, visual e funcionalmente, dos modelos com os quais partilha plataforma, mecânica e equipamento.

Outro é manter tudo o que têm de melhor: atitude em estrada e motores eficientes.

Definitivamente, o comportamento e a eficiência são os pontos de contacto mais evidentes com a família.

Assim sendo, os genes parentais de bom desempenho dinâmico e de poupança são clara vantagem do Grandland X que, com este moderno motor diesel 1.5 Turbo D de 130 cv, consegue uma condução confortável e suficientemente enérgica.

Talhado para grandes viagens e com merecidos méritos de qualidade para este segmento, o Grandland X vai seguramente surpreender na estabilidade em curva.

Apesar da altura do conjunto, a suspensão tem o poder de controlar a natural tendência da carroçaria adornar, sem com isso prejudicar grandemente a capacidade para absorver as irregularidades da estrada.

Ficha de Produto: Preço, rendas, consumo e motor

  • Preço:

33.430 Euros*

  • Rendas:

569,66 €/mês (36m)*

547,10 €/mês (48m)*

  • Consumo médio e emissões:

5,2 l / 100Km

140 gCO2/km*

  • Dados do Motor:

4 / 1.499 cc

130 / 3.750 cv/rpm

300 / 1.750 Nm/rpm

(*) Valores LEASEPLAN. Quilometragem anual contratada: 30.000 – Serviços incluídos: aluguer/iuc/ seguro (franquia 4%)/manutenção/ gestão de frota/ pneus ilimitados/ veículo de substituição – quilometragem técnica máxima: 200.000 kms