O Volkswagen Golf tingiu uma idade bonita. 50 anos de história e mais de 37 milhões de unidades produzidas ao longo de oito gerações fazem dele o carro mais importante (ainda que atualmente não seja o mais vendido) da marca de Wolfsburg
Meio século depois do primeiro esboço, o Golf surge eletrificado e cada vez mais confortável e tecnológico, sem nunca perder os princípios básicos que o norteiam: o de continuar a ser uma pedra basilar na operação da VW na Europa, marca que foi recentemente abalada por um escândalo de emissões (dieselgate). Já recomposta, e com uma estratégia que já não consegue excluir a eletrificação, a VW apresenta o Golf e-Hybrid, um plug-in com caráter executivo.
Será justo, por isso, continuar a considerar o Golf um verdadeiro carro de frota? A experiência de condução recente diz-nos que sim.
Em primeiro lugar, se considerarmos que foi o carro mais vendido no mercado europeu durante anos e o terceiro modelo mais vendido de sempre no mundo, então estamos perante um carro com provas mais do que dadas a nível mecânico e de fiabilidade.
Em segundo lugar, o comportamento em estrada. O Golf eHybrid é um automóvel bem construído, com uma suspensão confortável independentemente do piso, um conjunto de travões de fácil doseamento e uma direção bem assistida, o que garante maior segurança na abordagem às curvas.
Em terceiro – e último – lugar, o ambiente a bordo. O Golf está cada vez mais premium. O nível de acabamento é superior e a tecnologia disponível segue a filosofia Volkswagen. O novo sistema de infotainment corrigiu ainda alguns dos problemas presentes na anterior versão, nomeadamente na falta de funcionalidade e iluminação. Para dar resposta a esta questão, a VW equipou o Golf com barras táteis iluminadas. A estas junta-se um novo volante multifunções, de fácil operação e excelente tacto.
Nota ainda bastante positiva para a posição de condução e para o conforto proporcionado pelos bancos dianteiros, com o banco do condutor a oferecer apoio lateral e boa regulação.
Mecânica e desempenho do Volkswagen Golf e-Hybrid
A nova (oitava) geração, além de continuar a contar com o motor 2.0 TDI, com duas variantes de potência (115 cv ou 150 cv), equipa agora dois tipos de conjunto híbrido plug-in: o 1.5 TSI GTE, com 272 cv (mais 27 cv do que o GTE da anterior geração) e o aqui ensaiado 1.5 TSI eHybrid, com 204 cv. A promessa de atingir 140 km em modo 100% elétrico no Golf eHybrid e a possibilidade de este ser carregado em carregadores rápidos até 40 kW é motivo de sobra para, pelo menos, este modelo passar a ser considerado no leque de opções PHEV propostas às empresas.
Quanto ao comportamento do motor, é rápido na resposta e a potência disponível é suficiente quer para deslocações urbanas, quer para viagens em autoestrada, ambiente no qual, digamos, este automóvel se comporta de forma exímia. Os ruído de rolamento e do próprio motor são quase impercetíveis, graças a um bom trabalho de insonorização. Destaque ainda para a caixa de velocidades (a tradicional automática DSG), que não leva o condutor ao desespero e se revela bastante suave nas passagens sem comprometer o conforto.
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Preço especial para empresas
Há propostas mais espaçosas e mais potentes no mercado, sem dúvida. Mas ignorar o caráter competente e de continuidade a que a Volkswagen nos habituou com este modelo é ignorar um automóvel bastante completo.
Até 30 de junho de 2025, a Volkswagen tem em curso uma campanha para empresas e ENI com contabilidade organizada, com um preço especial para a versão de equipamento LIFE, que se situa nos 29.500 euros (+ IVA).
O Golf e-Hybrid conta ainda com outro atrativo: beneficia de uma taxa de Tributação Autónoma reduzida de 2,5%.
A marca oferece ainda uma Wallbox Moon ID.Charger Connect até 11 kW de potência com cabo de carregamento e instalação (campanha válida para empresas e ENI que tenham adquirido até dez unidades, desde 1 de janeiro de 2025).