jeremy_gouldA Tom Tom está a relançar os produtos da sua unidade de negócios profissionais, a Tom Tom Business Solutions. O próprio director de vendas veio a Portugal apresentar algumas das novidades que a marca tem para clientes profissionais, nas quais se incluem a Worksmart e uma nova série Tom Tom PRO. Nesta entrevista, Jeremy Gould chama a atenção para que as empresas criem ligações de longo prazo com os seus fornecedores de telemática, já que as necessidades de mudança são sempre muitas.

 

O mercado profissional é muito diferente do de consumidor. Que desafios vê nos clientes empresariais?

O maior desafio para acelerar o crescimento é chegar a todas as empresas que ainda não conheçam os benefícios da telemática. O retorno de investimento que a telemática pode trazer a uma empresa está provado. Os nossos clientes dizem-nos que ele se situa entre os seis e nove meses. É por isso que trabalhamos com um canal de distribuição. Temos revendedores que servem as comunidades locais e com as quais já poderão ter relações comerciais de confiança. É assim que vamos chegar às empresas.

 

E que tipo de parceiros procuram?

Queremos criar um canal como se fosse um ecossistema. Temos muitos tipos de organizações, como revendedores, e eles podem ser empresas de comunicações móveis B2B, empresas de produtos electrónicos, de telemática, e depois temos empresas de software. As empresas estão à procura de soluções end-to-end. Eles não querem só navegação, querem integrá-la com os sistemas de back-office e com as suas soluções de software já existentes. Portanto, os parceiros de software têm um papel muito importante para nós. É esse o segundo tipo de parceiros com quem queremos estabelecer parcerias. São eles que podem construir soluções verticais para uma necessidade particular. E depois temos integradores. Portanto, as pessoas que conectam as software houses com as nossas soluções e com os sofwares já existentes. Para já, estamos a tentar construir uma equipa para que possamos criar relações com os seus parceiros.

 

Em Portugal, já tem muitas empresas a trabalhar no sector da telemática. O que é que a Tom Tom terá de novo para os seus clientes?

As pessoas escolhem a Tom Tom pelo que somos e pela confiança que transmitimos. Eles procuram um parceiro a médio prazo – até cinco anos. Uma empresa que desenvolva as soluções em função do que eles pedem e das mudanças que forem precisas. É absolutamente crítico que qualquer que seja a empresa que tome uma decisão de investimento em telemática não a tome apenas para hoje, mas para os próximos anos. As empresas têm que pensar muito bem a quem é que se juntam para soluções de telemática. Têm que ter a certeza que essa empresa esteja pronta para assumir as necessidades de mudança pedidas. É aí que nos diferenciamos, porque temos uma série de soluções muito vasta. Veja-se o caso da ferramenta Ecoplast, em que os gestores podem ver em tempo real que consumos estão a ser praticados pelos seus veículos. A verdade é que as solicitações dos clientes estão cada vez mais sofisticadas. É aí que estamos mais fortes. No ano passado, a Tom Tom Business Solutions apresentou quatro ou cinco novas soluções de hardware e fomos lançando novas actualizações de software.

 

O nome que têm no mercado de consumidor é importante junto das empresas?

Penso que sim. As pessoa querem estar seguras e junto de uma marca que reconheçam. Aí, a marca pode ter algum papel. As pessoas conhecem a Tom Tom, usam-na e têm uma boa experiência com os seus aparelhos. Além disso, já há muitas empresas que usam a Tom Tom para usos profissionais, por isso é uma extenção lógica para eles.

 (publicado na Fleet Magazine Nº 10)