A ESI Robotics recebeu um financiamento de pouco mais de 900 mil euros (901,58 mil euros) para digitalizar as empresas do sector automóvel.

Este financiamento surge no âmbito do projeto “DIH 4 Global Automotive” e encontra-se ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência.

Assim, a ESI Robotics vai partilhar o seu know-how na recolha e análise de dados provenientes do chão de fábrica, no sentido de apoiar as empresas na digitalização e otimização dos seus processos industriais.

Além disso, a empresa vai implementar assistentes virtuais para apoiar a produção industrial e melhorar as atividades no chão de fábrica.

Está também previsto o fortalecimento da segurança e digitalização das redes industriais, focando-se a ESI Robotics no desempenho e monitorização de redes de comunicação seguras na indústria.

Gil Sousa, cofundador da ESI Robotics, diz que a empresa está orgulhosa por se juntar ao DIH 4 Global Automotive, um projeto que tem por objetivo promover mudanças nos processos de produção do sector automóvel associados à Indústria 4.0 e à Fábrica do Futuro.

“A participação da ESI Robotics neste projeto reafirma o seu compromisso com a inovação e a liderança na revolução digital da indústria e que comprova que a empresa é uma peça fundamental na revolução digital no sector automóvel em particular”, acrescenta.

O que é o projeto DIH 4 Global Automotive?

O objetivo deste projeto é apoiar as PME para alavancar a transformação digital da cadeia de valor ao nível do produto e do processo, posicionando empresas e startups no futuro da mobilidade.

Liderado pela Mobinov – Associação do Cluster Automóvel de Portugal –, o consórcio integra um total de nove empresas e entidades do sistema científico, entre as quais a ESI Robotics, a Continental Advanced Antenna, a Matching Ventures (coordena a unidade do acesso ao financiamento) e a proGrow (fornecedora de serviços na área tecnológica).

O DIH 4 Global Automotive integra ainda uma incubadora de empresas da Figueira da Foz (IEFF) e entidades como o CEiiA, o Instituto Superior Técnico, e o INESC TEC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência).

O projeto termina em setembro de 2025 e assenta nestes pilares:

  • Testar antes de investir
  • Qualificar e formar as empresas com competências digitais
  • Apoiar na procura de financiamento para investimento
  • Atuar como facilitador na adoção de novas soluções
  • Prestar apoio a startups para fomentar o ecossistema de empreendedorismo