estradas portugal_fleet_magazine_ptA Estradas de Portugal espera poupar 500 mil euros por ano com a renovação de frota que tem vindo a desenvolver.

Além de diminuir o número de viaturas de 382 para 350, vai proceder a um downgrade em alguns segmentos e também nas motorizações. No final dos contratos, a empresa espera uma poupança, só em rendas, de dois milhões de euros.

No primeiro trimestre, a Estradas de Portugal substituiu 250 viaturas. E até ao final do trimestre seguinte, fechou mais 70. A frota está praticamente toda renovada. A única exceção são as 26 viaturas em regime de aquisição própria e que não serão renovadas.

A Estradas de Portugal já foi uma empresa com uma frota muito maior do que a que tem atualmente. Em 2008, as 920 viaturas contrastavam com as 350 que terá no final deste processo. Por um lado, a redução do número de colaboradores ajudou a diminuir o número de viaturas necessárias. Mas o esforço que foi feito na otimização da frota em gestão não deve ser descurado.

A renovação da frota foi condicionada por uma procura de eficiência. A equipa que elaborou o concurso definiu características das viaturas, condições de contrato, níveis de serviço, entre outros. Com estes critérios tão ajustados, só o preço podia ser diferente nas propostas recebidas. “Se conseguirmos ter as características bem balizadas, não temos que nos preocupar com mais nada”, diz Miguel Barata que, com Tiago Ferreira, é o responsável pela frota da empresa.

A Estradas de Portugal previu a entrada de mais do que um operador de aluguer operacional, bem como mais de uma marca de automóveis. Houve três lotes a concurso, na primeira fase. “Cada locadora podia oferecer condições diferentes consoante o tipo de viaturas que estavam a ser contratadas”, explicam.

O que se procurava era ter o mesmo desempenho de frota com menos viaturas e um custo menor. O downgrade de segmentos e motorizações foi aplicado a todas as viaturas de frota, excepto aquelas onde já não o podia ser.

Aquilo que as locadoras podia ler no caderno de encargos eram limites máximos e mínimos de CO2, motorização e o preço de viatura devido às implicações fiscais. “Tentámos jogar tanto com os custos diretos como os indirectos”, dizem.