Cerca de 42% dos gestores acreditam que o TCO das suas frotas vai diminuir, durante 2020, como resultado do confinamento decretado pelas entidades competentes durante o mês de abril.

O desgaste dos pneus ou a manutenção são tidos pelos gestores como os principais responsáveis pela diminuição dos custos com as frotas das empresas num futuro próximo.

Estes são alguns dos resultados de um inquérito feito, entre 27 de abril e 1 de maio, a cerca de 600 empresas espalhadas por 38 países. Este estudo da Fleet Europe visou apurar o real impacto do surto do novo Coronavírus (COVID-19) nas frotas e na mobilidade.

Otimistas, perto de 80% das empresas ligadas ao sector das frotas (que já operam na sua máxima capacidade) acreditam que os seus negócios retomarão o seu curso normal por altura do último trimestre deste ano, o mais tardar durante o primeiro trimestre de 2021.

Uma média de 93,5% das empresas acredita que o seu negócio vai sobreviver à crise e confiam no regresso à normalidade já no final do ano. Porém, há:

  • 37% de gestores de frotas convencidos de que o seu emprego pode estar em risco;
  • 33% de compradores de viaturas de empresa que declaram que a COVID-19 teve um “grande impacto” nos seus negócios;
  • 52% de fornecedores de serviços de frotas e mobilidade que destacam o “grande impacto” causado pela pandemia na sua atividade

https://fleetmagazine.pt/2020/05/05/covid-19-frotas-europa/

Quanto à eletrificação da frota automóvel, metade das empresas inquiridas diz que a COVID-19 abrandou o seu processo de transição energética, enquanto 33% afirmam que os efeitos da pandemia na vão afetar a sua estratégia de eletrificação.

A intervenção dos governos locais foi também abordada e, tanto compradores (53%) como fornecedores (64%), manifestam a vontade de ver os respetivos governos apoiarem a recuperação do sector da mobilidade e das frotas.

A longo prazo, os gestores acreditam ainda que o uso das soluções de mobilidade inteligente e de aluguer de viaturas deverá aumentar.

Amostra do estudo

Este estudo, que envolveu 600 participantes de 38 países, incluindo Portugal, foi efetuado pela nossa parceira Fleet Europe e contou com a colaboração da Fleet Magazine.

Dos participantes neste estudo, 41% correspondem a gestores de frota nas mais diversas áreas de atividade (farmacêuticas, financeira, tecnologias e retalho, por exemplo) e 59% a fornecedores de frotas e mobilidade (fabricantes automóveis, importadores, concessionários, soluções de telemática, financiamento automóvel, consultoria e combustíveis, por exemplo).