O Avis Budget Group apresentou recentemente um estudo sobre mobilidade intitulado The Road Ahead: The future of Mobility Report. Este estudo foi realizado em 16 mercados europeus e na Ásia.
O estudo do grupo diz, entre outras coisas, que no futuro os consumidores “serão guiados pela facilidade de acesso e por um modelo on-demand na altura de optarem por um meio de transporte”.
Diz o relatório publicado pelo Avis Budget Group que, relativamente ao futuro do sector da mobilidade, o carro manter-se-á como uma solução popular junto dos consumidores. No entanto, a atitude destes face à aquisição e propriedade vai mudar.
Alguns números do estudo europeu
- 82% dos inquiridos dizem que ter carro próprio “é importante”
- 77% dos inquiridos dizem que possuem carro
- 50% dos inquiridos dizem que o carro é “o meio de transporte ideal”
Por seu turno, 68% das pessoas inquiridas no estudo dizem que ter viatura própria não será a forma preferencial para aceder a um carro durante os próximos dez anos.
Mais de metade dos inquiridos (54%) deste estudo sobre a mobilidade do Avis Budget Group consideram o aluguer a longo prazo, serviços on-demand ou serviços de subscrição como alternativas válidas à propriedade automóvel.
Portugal visto à lupa
O nosso país, segundo o grupo, demonstra uma “realidade diferente” relativamente aos resultados globais do estudo.
97% dos portugueses ainda considera que ter viatura própria “é importante”, enquanto que 87% dizem ter carro próprio.
Quando confrontados com a possibilidade de soluções de mobilidade alternativas, 46% dos portugueses dizem estar disponíveis para utilizar serviços de aluguer a longo prazo, on-demand ou de subscrição.
“A expectativa de um serviço on-demand teve impacto na indústria da mobilidade e resultou na evolução a que assistimos hoje – desde ser possível reservar um táxi instantaneamente até alugar um carro para um fim-de-semana prolongado, tudo isto através do smartphone. No entanto, o nosso relatório revela que estamos agora a assistir a um aumento da procura de acesso imediato e flexibilidade, o que resulta em mudança de comportamentos relativamente à posse de viatura própria”, diz Keith Rankin, presidente internacional do Avis Budget Group.
Diz ainda o responsável do grupo que a mudança na procura e a expansão da economia partilhada representam simultaneamente desafios e oportunidades para a indústria automóvel.
É por isso “imperativo que os vários intervenientes no setor da mobilidade trabalhem em conjunto para garantir que as necessidades futuras dos consumidores são satisfeitas”, diz Rankin.