fiabilidade automovel decoHonda, Lexus e Toyota foram consideradas as marcas automóveis mais fiáveis num estudo divulgado pela DECO.

Seguem-se Audi, Dacia, Kia, Mitsubishi e Subaru e, num patamar inferir, Hyundai, Jaguar, Mercedes-Benz, Nissan, Renault, Škoda, Suzuki, Volvo e Volkswagen. As marcas piores classificadas no estudo foram a Alfa Romeo, Dodge e SsangYong.

Divididos por categorias, os modelos mais fiáveis considerados pelos seus proprietários foram o Renault Twingo de 2007 entre os citadinos, Honda Jazz 1200 de 2008 entre os utilitários, Ford Focus 1600 de 2011 entre os familiares, Renault Modus de 2008 entre os pequenos MPV e Volvo XC60 2.0D entre os SUV.

— Veja aqui os nossos custos de utilização sobre diversos modelos, onde são contabilizados o preço, o consumo, os pneus, a reparação e a desvalorização —

O índice de fiabilidade foi elaborado com base nas avarias que os veículos sofreram nos 12 meses anteriores ao preenchimento do questionário. Foram contabilizadas as visitas à oficina, excepto as de manutenção regular ou originadas por acidente. Quanto maior a quantidade e a gravidade da avaria, pior o índice de fiabilidade.

As avarias mais comuns, apontadas por 21% dos inquiridos, verificaram-se no equipamento eléctrico (excluindo o motor), que inclui as luzes, o fecho centralizado das portas e o sistema limpa-vidros, entre outros.

O sistema de travagem é o segundo com mais problemas, denunciado por 11% dos condutores. Por se tratar de uma falha que pode ameaçar a vida dos ocupantes, tem mais peso na nossa análise, mais do que, por exemplo, uma avaria no elevador dos vidros ou na fechadura da porta.

Também importantes para determinar a fiabilidade de um veículo são os problemas no motor, no sistema de  alimentação do carro e no equipamento de segurança. Os dois primeiros registaram 7 e 8% de avarias. Já ao equipamento de segurança foi apontado 1% de falhas.

Para garantir que a idade não influencia em demasia a fiabilidade, aquela e os quilómetros percorridos por cada automóvel tiveram uma ponderação dos resultados, desta forma evitando que os modelos mais antigos fossem penalizados, dado ser normal sofrerem mais avarias por desgaste das peças.

 

Ficha técnica e outros dados do estudo

 

O trabalho resulta de um questionário enviado, entre Fevereiro e Abril de 2015, para uma amostra aleatória de associados, em conjunto com as associações congéneres de Espanha, França, Itália e Bélgica.

O total dos cinco países permitiu obter 42.704 respostas, das quais 5.182 são de Portugal. A integração dos resultados de um estudo anterior permitiu reunir informação sobre 70.693 automóveis de 36 marcas e um conjunto de 433 versões.

Os dados analisados incidem sobre a fiabilidade dos modelos, mas as conclusões sobre comportamentos espelhadas no texto publicado na revista Proteste de Fevereiro de 2016 parte das opiniões e experiências de proprietários portugueses.

Os dados presentes neste estudo indicam então que 30% dos portugueses dão primazia à fiabilidade da marca ou do modelo no momento da compra, logo seguido pelo consumo e pelo preço. A maioria comprou o automóvel novo (62%) num stand da marca, a gasóleo tanto em novo como em usado (74%) e apenas um quarto dos consumidores optou por modelos a gasolina.

Uma ínfima parte, 1% dos inquiridos adquiriu um veículo híbrido.

Num ano, os inquiridos percorreram, em média, 16117 quilómetros em carros a gasóleo, 9.937 com modelos a gasolina, e cerca de 15 mil com carros híbridos.

Cerca de 11% pagaram por uma extensão da garantia.

Índice de fiabilidade automóvel elaborado pela DECO após inquérito a associados

fiabilidade automovel deco

(infograma publicado na edição de Fevereiro de 2015 da revista Proteste)