A Força Aérea (FA) adquiriu onze Citroën AMI para apoio às manobras das aeronaves na área dos aeródromos, vulgo “Follow me”.

Os AMI agora adquiridos são veículos 100% elétricos e representam um passo no compromisso estratégico relacionado com a sustentabilidade e inovação da FA.

Esta aquisição de novos veículos elétricos tem como objetivo assegurar que as operações se encontram alinhadas com as mais altas exigências de proteção ambiental, diz a FA.

“Paralelamente, estes equipamentos serão fundamentais para o apoio à atividade aérea, proporcionando mobilidade eficiente e sustentável nas diversas unidades operacionais”, acrescenta o ramo militar das Forças Armadas.

Frota de Citroën AMI operada pela Portway já está a circular no aeroporto de Lisboa

A FA foi, entre as instituições públicas, pioneira no lançamento do primeiro Roteiro para a Neutralidade Carbónica que a instituição traçou como meta a atingir até 2050.

Porque é que a FA lançou o Roteiro para a Neutralidade Carbónica?

Segundo a organização, uma das consequências mais evidentes das alterações climáticas é o aumento da frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos, resultando esses mesmos eventos dos processos de dissipação do excesso de energia absorvida pelo sistema climático devido à concentração de Gases de Efeito de Estufa (GEE) na troposfera.

Dessa concentração de GEE resultam impactos específicos que afetam, diz a FA, direta ou indiretamente, a sua missão.

Desta forma, “torna-se imperativo evitar e reduzir as emissões de GEE a nível global, o que reforça a importância de alcançar o objetivo definido no Acordo de Paris – atingir a neutralidade carbónica, ou seja, alcançar um balanço neutro entre as emissões de GEE e o sequestro de carbono, até 2050”, acrescenta a FA.

O Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 FA representa assim o compromisso da FA para reduzir emissões de GEE e identificar as áreas a monitorizar e intervir de forma a contribuir para o desígnio da mitigação e adaptação às alterações climáticas.