Há 13 anos a Nissan lançava o LEAF, dando início a uma jornada de mobilidade 100% elétrica agora já mais do que consolidada em Portugal.

Agora, e depois de os carros elétricos se assumirem como uma nova forma de mobilidade, tornou-se imperativo abordá-la e discuti-la de forma inteligente, tendo em vista não só os veículos mas a forma como se resolvem os desafios que a nova mobilidade traz às cidades.

É por isso que a Nissan realiza, de há sete anos para cá, o Fórum Mobilidade Inteligente, no qual pretende trazer compreensão e conhecimento para junto dos principais players do mercado a atuar neste novo paradigma da mobilidade.

“Chamamos-lhe Fórum da Mobilidade Inteligente porque o seu conteúdo vai para lá da própria mobilidade e quisemos, quando iniciámos o Fórum há sete anos, trazer para a discussão a forma como criar um ecossistema e como implementar uma mobilidade sustentável”, diz António Pereira Joaquim, diretor de Comunicação da Nissan Portugal.

“O compromisso da Nissan não se esgota na venda dos automóveis. Queremos atingir a completa neutralidade carbónica em 2050, em toda a atividade da Nissan, incluindo a atividade industrial”.
José Botas, diretor geral da Nissan Portugal

Nissan Ambition 2030: como a Nissan encara uma mobilidade mais inteligente e sustentável

Este ano, a Nissan reuniu em Lisboa, no espaço “O Clube – Monsanto Secret Spot”, mais de uma dezena de especialistas, nacionais e estrangeiros, para debater a mobilidade. Entre eles:

  • Paul Johnson, diretor de Planeamento Avançado de Produto da Nissan AMIEO, destacou o papel do carro elétrico e das regulamentações restritivas que se colocam atualmente no quadro europeu (e não só).
    “O mundo automóvel está a passar por uma transformação revolucionária com a introdução de novos intervenientes e agregadores, bem como a forma como os clientes querem experimentar a mobilidade e interagir com as empresas automóveis”, começou por explicar Johnson, que concluía a sua apresentação dizendo: “os carros elétricos chegaram e agora temos de pensar para além da venda dos automóveis e transformar a experiência do cliente”. A ele juntou-se Maarten Sierhuis, vice-presidente e diretor global do Alliance Innovation Lab de Sillicon Valley, que aproveitou para falar de Automóveis Definidos por Software e de Computação a Bordo, uma área na qual cada vez mais é necessário investir, dados os passos que são diariamente percorridos rumo a uma condução cada vez mais autónoma;
  • Robert Bateman, diretor de Investigação e Engenharia Avançada no Centro Técnico Europeu da Nissan, diz mesmo que essa visão/realidade não está assim tão longe. No âmbito do projeto ServCity, em Londres, este organismo diz mesmo que, nas ruas londrinas, “os automóveis autónomos não só podem conduzir ‘como um humano’, mas como também podem ver para além das esquinas”. E não disse só, mostrou-o, numa apresentação conjunta com Thomas Tompkin, diretor de Redes, Infraestruturas e Operações do Smart Mobility Living Lab, parceiro na ServCity;
  • James W. Mills, consultor principal da Benchmark Minerals Intelligence, trouxe ao Fórum uma abordagem diferente e perturbadora sobre “a segurança de minerais críticos, uma ‘guerra que se desenrola sobre o oceano Atlântico”. Uma visão sobre a atual capacidade geográfica para a mineração e transformação dos minerais raros indispensáveis à produção de sistemas de armazenamento de energia e, nomeadamente, baterias para carros elétricos. De acordo com o consultor, “toda a indústria depende da China, que foi extremamente proativa, nas duas últimas décadas, para garantir a disponibilidade das matérias-primas, mesmo que essas matérias-primas não sejam extraídas no território chinês”.
    James Mills transmitiu ainda uma panorâmica, mundial, das capacidades existentes e a dispersão territorial mundial das matérias-primas e dos esforços que, quer os EUA, quer a Europa estão a realizar para reduzir, na próxima década, a sua elevada dependência da China para a produção de matérias-primas e sistemas de armazenamento de energia;
  • Ricardo Leite, diretor da Área de Projetos Especiais da Galp, revelou os planos da Galp para a construção da sua estratégia de produção de energia solar descentralizada “para fechar o ciclo da sustentabilidade na mobilidade elétrica”;
  • Sérgio Almeida, CEO da GlobalCharging, encerrou o painel com uma proposta de descoberta de como a plataforma OASIS da empresa resolve os desafios dos diferentes cenários de carregamento de carros elétricos, habilitando as empresas e as marcas automóveis nas redes de carregamento nacionais e internacionais compatíveis com OCPI roaming.