O Banco Credibom desempenha um papel importante no financiamento automóvel em Portugal.

Nas contas de 2017 da instituição, 1,1 mil milhões de euros couberam ao crédito automóvel utilizado para a compra de veículos novos e usados, maioritariamente por parte de clientes particulares.

Este volume de capital faz a instituição reivindicar a liderança deste tipo de financiamento no nosso país, 23 anos após ter começado a operar no mercado português.

Internamente, o desafio é outro: fazer com que a frota automóvel própria contribua para ajudar a subsidiária nacional do Grupo Credit Agricole a atingir o objetivo de reduzir emissões de CO2, tendo para isso vindo a incorporar veículos híbridos.

Um tipo de motorização que já está presente em mais de um terço das 91 viaturas em parque.

“Contamos com 33 viaturas hibridas que, de alguma forma, dão corpo aos requisitos do acionista sobre esta matéria. O objetivo é a introdução de um fator contributivo para uma frota automóvel mais ‘verde’”, explica Miguel Couto, diretor comercial da Credibom.

Sem qualquer versão 100% elétrica por razões logísticas, uma vez que há colaboradores a trabalhar sobre todo o território nacional, a frota recebeu recentemente modelos pouco habituais no parque automóvel das empresas: 18 unidades Toyota C-HR 1.8 HSD, uma decisão baseada essencialmente no objetivo central de reduzir emissões.

Este responsável revela que “a economia de custos não é linear com esta opção” mas que, por outro lado, “a recetividade dos colaboradores tem sido bastante positiva e não há dificuldades a registar”.

Miguel Couto é diretor comercial da Credibom. Dentro da sua área financeira, a instituição conta com um departamento que trata especificamente da frota de viaturas de serviço do banco

Parcerias incrementam o negócio

A modalidade preferencial de aquisição é o renting, porque “acomoda as principais preocupações de utilização por parte dos colaboradores do Banco”, explica o entrevistado.

“Outro aspeto”, revela, “é a lógica ‘all included’ que, de alguma forma, permite a mitigação de surpresas em relação a custos não orçados”.

Mas também porque liberta tarefas de gestão interna da frota, algumas das quais ficam a cargo da gestora.

“Em paralelo asseguramos igualmente a opção financeira mais vantajosa”, adianta Miguel Couto.

É que a importância assumida pelo Banco no financiamento automóvel faz com que estimule as gestoras de frota a adquirirem ou a procurarem cotações em concessões automóveis que são parceiras de financiamento do Banco
Credibom.

Uma opção lógica que visa estimular parcerias, já que “desta forma procuramos dar aos nossos parceiros uma oportunidade de fornecerem as nossas viaturas”.

Depois de avaliada a cotação de cada gestora, que inclui sempre a totalidade dos serviços, a decisão assenta “numa combinação custo/benefício adequada ao Banco e respetivos colaboradores e funções dos mesmos.”

O escalonamento da frota é baseado no valor das rendas, “sem esquecer, naturalmente, os parâmetros já anteriormente referidos sobre a política de viaturas de serviço do Grupo Credit Agricole”.

A política de frota contém ainda um documento interno designado “política responsável de utilização das viaturas de serviço do Banco”, no qual “o colaborador pode e é responsabilizado se não observar essas premissas que tem conhecimento desde o início da utilização da viatura”, salienta o diretor comercial do Banco

“Contamos com 33 Viaturas hibridas para dar corpo aos requisitos do acionista em matéria de redução de CO2. O objetivo é a introdução de um fator contributivo para uma frota automóvel mais verde”

BI da Frota:

• Número de viaturas: 91 viaturas de passageiros, todas ligeiras de passageiros.
• Marca e modelos predominantes: Renault Megane, VW Passat Limousine, Mazda 6, Toyota Prius híbrido e Lexus IS 300h híbrido
• Modelo de aquisição: Renting completo variável de 30 a 48 meses, 25 mil a 100 mil quilómetros ano consoante as necessidades do utilizador
• Idade média da frota: A maioria da frota foi renovada em 2017
• Equipamento: GPS, Bluetooth e sensores traseiros.
• Viaturas identificadas? Não