As decisões de aquisição estão centralizadas em Espanha e são baseadas em acordos internacionais, embora a equipa de gestão em Portugal tenha alguma liberdade de escolha dos parceiros locais. E depois da boa experiência em Madrid, os carros elétricos estão em equação na frota nacional. Já a visibilidade da nova decoração das viaturas reforçou o papel de promotoras da marca Orona.

Líder em elevação vertical, o grupo Orona é um grupo empresarial europeu que desenvolve projetos, fabrica, instala, reabilita e presta manutenção de elevadores e escadas rolantes para todos os segmentos de mercado.

Com uma equipa de mais de 5.400 colaboradores está presente em mais de 100 países, doze dos quais europeus, incluindo Portugal. Com um volume de negócios de 801 milhões de euros em 2019, reivindica a maior capacidade de produção de elevadores completos da Europa e mais de 250 mil unidades instaladas, 10% do total das existentes.

Portugal é um dos países estratégicos para o grupo, onde, segundo a empresa, tem uma presença consolidada e uma posição de liderança firmada em mais de 30 anos de experiência do mercado e numa equipa com cerca de 200 colaboradores.

Orona
Conversámos com Mário Monteiro, diretor de Expansão da Orona em Portugal. Na empresa desde 1994, é atualmente responsável pela expansão da área de atividade da Orona no nosso país.

Como é gerida a frota a operar em Portugal? Centralmente em Espanha, localmente em Portugal?

A gestão de frota de veículos portuguesa é efetuada localmente, embora tenhamos critérios centralizados e um apoio consultivo da sede em Espanha.

Mas a organização local é quem decide com que empresa vai gerir a frota de veículos, desde que estejam cumpridos os critérios gerais estabelecidos ao nível do grupo.

Existem acordos internacionais de aquisição tanto para viaturas como para serviços?

Sim, temos acordos internacionais centralizados. Os critérios da frota, nomeadamente a definição de modelos, e o aconselhamento, são prestados a partir da sede, mas, como referi, a escolha do parceiro é feita localmente, de forma a adaptar-se às necessidades particulares de cada região.

A sua gestora vai ajudá-lo a conduzir a frota

Há espaço para viaturas eletrificadas na vossa frota em Portugal? É uma decisão que já está a ser equacionada?

A nossa experiência em Madrid com veículos elétricos nas grandes cidades ou com grande densidade populacional tem sido muito satisfatória.

Por isso, estamos a equacionar incluí-los nas operações em Lisboa, Porto e outras regiões com elevada densidade de habitantes.

Qual é a realidade em Espanha neste aspeto?

Na Orona, apostamos na sustentabilidade ambiental, razão pela qual decidimos incorporar vários veículos elétricos na nossa frota em Madrid, contando poder expandi-los às restantes áreas onde operamos.

Dispõem de documento de política de frota?

Temos um documento ao nível do grupo, onde nos focamos na responsabilidade de conduzir em segurança.

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A frota operacional é decorada? Que importância tem a decoração das vossas viaturas de serviço?

Para nós, os veículos são vistos como embaixadores da marca em movimento, promovendo-a localmente.

Recentemente atualizámos a nossa imagem de marca e implantámos uma nova decoração para os veículos, para ganhar maior visibilidade e aproximar ainda mais a marca das pessoas.

Como encaram a evolução futura da vossa frota automóvel?

Por um lado, nos momentos de renovação, queremos dotar as viaturas com cada vez mais elementos de segurança, de forma a garantir o bem-estar da nossa equipa humana, minimizando os riscos a que podem estar expostos na estrada.

Por outro, procuramos gerir a renovação dos nossos veículos de forma a torná-los mais visíveis e ainda mais próximos das pessoas, porque são promotores da Orona.

Muitas vezes o primeiro contacto que as pessoas têm com a nossa marca é através dos nossos técnicos e dos veículos que utilizam, por isso consideramos fundamental zelar pela sua imagem.

É notável o crescimento que vivemos em Portugal nos últimos anos e que nos permitiu consolidar este como um dos mercados mais estratégicos para a nossa empresa.

Esta disposição é, assim, uma oportunidade para reforçar a nossa imagem de marca, aproveitando o crescimento da nossa frota para chegar a cada vez mais regiões e pessoas.

B.I. da frota

  • Número de veículos: 149 unidades ligeiras de passageiros;
  • Marca(s), modelo(s) e tipologias de ligeiros predominantes: 38 ligeiros de passageiros (Volkswagen Passat, Ford Focus, Ford Fiesta, Peugeot 208 e 308), 112 ligeiros de mercadorias (Peugeot Partner e Fiat Doblò);
  • Idade média da frota: 3 anos;
  • Modelo predominante de aquisição: renting;
  • Gestoras com quem trabalham habitualmente: LeasePlan e ALD Automotive;
  • Prazo habitual de contratação: 48 meses;
  • Equipamento essencial: a segurança dos condutores é fundamental, por isso procuram que os veículos estejam bastante equipados neste domínio.

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